Toyota #8 desfila em Interlagos e conquista vitória dominante nas 6 Horas de São Paulo
A Toyota viveu duas jornadas completamente diferentes nas 6 Horas de São Paulo do WEC: enquanto o #7 sofreu com problemas e não conseguiu converter o forte ritmo em pódio, o #8 aproveitou, assumiu a ponta e liderou de forma dominante para comprovar o favoritismo dos japoneses em Interlagos
Interlagos abriu passagem para um desfile da Toyota no retorno do Brasil ao Mundial de Endurance (WEC). Os carros japoneses ditaram tanto o ritmo das 6 Horas de São Paulo, realizada neste domingo (14), que o #7 largou na pole-position, mas quem recebeu a bandeirada em primeiro foi o #8, com Sébastien Buemi ao volante no stint final. Os carros da Porsche Penske completaram o pódio, com o #6 à frente do #5.
Um problema em uma das paradas do time japonês foi o que bastou para a inversão das posições. O #7, na verdade, já tinha tomado um drive-through por infração durante uma das três full course yellow da corrida — punição que veio quando a distância para o segundo colocado era acima de 19s. Ainda assim, conseguiu recuperar o primeiro posto, mas o dia era mesmo para o trio formado por Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa. O triunfo do segundo carro trouxe pela primeira vez na categoria a mesma equipe vencendo por duas vezes.
Relacionadas
Ao contrário do que se esperava, o caos passou longe de Interlagos. Teve, claro, toques entre os carros nas inúmeras disputas por posição, com destaque para a batida do Jota #12, que vinha em corrida sólida até perder a asa traseira em incidente no terço final. Mas o que doeu mesmo foram os dramas pessoais enfrentados pela Isotta Fraschini nos hipercarros e pela Iron Dames na LMGT3.
As ‘Damas de Ferro’ sustentavam o segundo lugar após a belíssima pole conquistada por Sarah Bovy, mas uma falha na bomba de água encerrou precocemente a participação das pilotas na prova. O caminho, então, ficou livre para o domínio do Porsche #92 da Manthey.
Na última FCY da prova, foi a vez do Jota #38, agora com Jenson Button ao volante, infringir o regime e tomar 5s de punição. A decisão deixou a Ferrari #51, com Alessandro Pier Guidi ao volante, livre para terminar em quarto, só que o italiano não contava com o foguete Toyota #7 nas mãos de Kamui Kobayashi, em belíssima ultrapassagem no S do Senna a menos de 4 minutos para o fim.
Pier Guidi ficou em quinto, à frente da Ferrari #50. O Jota #38 ainda salvou o sétimo lugar, com Peugeot #93, BMW #15 e Alpine #36 fechando o top-10.
O Mundial de Endurance retorna de 30 de agosto a 1º de setembro em Austin, com a Lone Star Le Mans, sexta etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO transmite a prova AO VIVO e COM IMAGENS.
Confira como foi as 6 Horas de São Paulo em Interlagos:
Ao contrário do esperado no início da semana, o retorno do WEC a São Paulo foi marcado muito mais pela pista seca do que pela chuva que prometia cair sobre o circuito. O domingo, então, foi com céu azul e temperatura bastante agradável, em 20°C, com 28°C de asfalto e umidade relativa do ar em 73%. No grid, os hipercarros tiveram os Toyota fechando a primeira fila, enquanto, na LMGT3, era a Lamborghini das Iron Dames quem ostentava a pole-position, com Sarah Bovy ao volante para o primeiro stint.
Com a largada tradicionalmente em movimento, o #7, comandado por Mike Conway, manteve a liderança, enquanto Brendon Hartley trouxe para a linha de fora na primeira perna do S do Senna, porém perdeu totalmente o ponto de freada e passou reto ao volante do #8. Ainda assim, o neozelandês conseguiu evitar a perda de posições, mantendo-se em segundo, enquanto o Porsche Penske #5 vinha no terceiro posto.
Pouco mais atrás, o #85 das Iron Dames resistiu bem à pressão do Manthey #92 e também manteve a liderança. E o temido caos iminente por conta da curta extensão do circuito ficou só no quase, e isso porque a Alpine #35 rodou na tomada no S do Senna na segunda volta, porém retornou ao traçado para a disputa da corrida.

Até então, na frente, os carros pretos da Toyota começaram a ditar o ritmo nos hipercarros, enquanto o Cadillac #2, com Earl Bamber ao volante, puxava boa batalha pelo quarto lugar entre o Jota #12, o Porsche Penske #6 e a Ferrari #51 — ganhando duas posições na largada e aparecendo em sétimo.
Na LMGT3, a Iron Dames começou a abrir distância para o #92 volta após volta, com os carros da United (#59 e #95), WRT (#31) e Aston Martin (#27) fechando os dez primeiros. Nos primeiros minutos, contudo, problemas para o líder do campeonato na classe, o Porsche #91 da Manthey, que acertou o Corvette #81, e a rodada do carro amarelo quase causou um acidente mais sério no retorno à pista.
A bandeira amarela foi apenas localizada nesse incidente, porém a full corse yellow logo surgiu no toque entre a AF Corse #54 e o Lexus #87 da Akkodis na LMGT3. Interrupção rápida, contudo, e assim que a pista foi novamente liberada, a Iron Dames voltou a imprimir ritmo forte, com Bovy aumentando ainda mais a distância e já aparecendo a quase 5s de vantagem.
Nos hipercarros, enquanto os Toyota seguiam praticamente ilesos na liderança, a briga pelo quarto lugar era intensa entre Cadillac #2, Jota #12, Porsche Penske #6 e as Ferrari #51 e #50, com as distâncias entre os pilotos na casa dos décimos de segundo. Já na LMGT3, o Porsche #91 novamente se envolvia em nova batida, agora acertando a Ferrari #54 da AF Corse em cheio e tendo de ir aos boxes por conta da frente avariada. O líder da classe ainda tomou um drive-through de punição enquanto estava no pit-lane.
Na volta 21, foi a vez do Cadillac #2 ter problemas, perdendo posições para Jota #12, Penske #6 e Ferrari #51. A briga, aliás, continuou acirrada, com Laurens Vanthoor e Will Stevens se tocando. O #6 acabou levando a pior, com um furo no pneu dianteiro direito. Enquanto isso, Robert Kubica (AF Corse #83) e Mick Schumacher (Alpine #36) travavam belo pega, com o veterano resistindo bem ao ataque do filho de Michael Schumacher.
A segunda hora das 6 Horas de São Paulo abriu com a primeira rodada de pit-stops, com os carros da LMGT3 iniciando os trabalhos. Na liderança, a Lamborghini #85 da Iron Dames foi aos boxes com cerca de 6s de vantagem sobre o Porsche #92 da Manthey. Enquanto isso, na classe principal, Kubica e Schumacher mantinham intenso duelo pela nona colocação, com o carro #83 da AF Corse ainda levando vantagem.
A janela de paradas começou para valer com o Toyota #7, na liderança, efetuando a parada. Porsche Penske #5, Jota #12 — punido com um stop-and-go de 30s por conta do incidente envolvendo Stevens —, Cadillac #2, AF Corse #83, BMW #20, Lamborghini #63 e Isotta Fraschini #11 foram os primeiros. As Ferrari de fábrica entraram no giro seguinte, e por pouco não houve toque com o Peugeot #94 após liberação perigosa.
Posições restabelecidas, o Toyota #7 retornou à liderança já com quase 11s de vantagem sobre o #8. Já o #51, com Antonio Giovinazzi ao volante, tinha o Porsche Penske #5 a apenas 0s7 de distância em disputa válida pela terceira posição. AF Corse #83, Jota #38, Alpine #36, BMW #20, Cadillac #2 e Ferrari #50 fechavam o top-10 dos hipercarros.
Com 1h15min transcorridos, o Porsche Penske #5 colou de vez na traseira da Ferrari #51, a apenas 0s2 de distância. Pouco mais atrás, na briga pelo quinto lugar, a Ferrari #83 da AF Corse também sofria muita pressão do Jota #38, enquanto a Alpine #36 vinha um pouco mais atrás, a 1s1. Na subida para a reta dos boxes, Phil Hanson buscou o vácuo, porém Kubica deu o lado de fora para a freada do S do Senna, prevalecendo com o carro amarelo e vermelho à frente.
Na LMGT3, sob o comando ainda da pole-position Bovy, Alex Malykhin já surgia a 1s1 do carro rosa. Quando os hipercarros chegaram para abrir caminho, Malykhin colou de vez e tentou buscar espaço para superar a Lamborghini #85, porém Sarah conseguiu se defender bem, ainda sustentando a liderança com 0s4 de vantagem. Enquanto isso, domínio total da dupla da Toyota, com o #7 a 15s de folga para o #8, que tinha 11s para o Porsche Penske #5.
Só que o líder das prova recebeu um drive-through de punição por infração durante a full corse yellow com 4h25min de corrida ainda para o fim. No momento da punição, a vantagem na pista era de 19s, portanto o #8, com Hartley ainda no comando, assumiu a liderança. O #7, porém, apresentava ritmo muito forte e logo recuperou a ponta alguns giros depois.
A cerca de 4h do fim da prova, o Proton #99 de Julien Andlauer acertou a AF Corse #83 de Kubica, que rodou no Laranjinha. O incidente não escapou do olhar dos comissários, que passaram a investigar o lance. Hartley, então, encaminhou o Toyota #8 aos boxes e deixou o carro para a entrada de Ryo Hirakawa. Com a parada, o hipercarro japonês voltou à pista na 15ª colocação. Lá atrás, o AF Corse #55 foi empurrado para a grama pela Lamborghini da Iron Lynx e rodou na Descida do Lago, mas conseguiu voltar à pista.
A direção de prova, então, divulgou a decisão sobre o acidente entre Andlauer e Kubica: um drive-through para o Proton #99, considerado culpado pela batida. Líder da prova, o Toyota #7 entrou nos boxes com 3h51min para o fim e trocou Mike Conway por Nyck de Vries. No entanto, a equipe precisou fazer alguns reparos no carro e demorou muito mais do que o previsto nos boxes.
Quando enfim saiu do pit-lane, o carro japonês voltou apenas em 18º. Lá na frente, a Alpine #35 assumiu a liderança, mas com o combustível já no fim. Logo atrás, aparecia o Toyota #8 apenas esperando a parada do carro francês para tomar a ponta. Com Hirakawa em ritmo forte, porém, o #8 nem precisou aguardar e reconquistou o primeiro lugar com 3h45min para o encerramento.
Responsável pelo acidente com a AF Corse #55, a Lamborghini #60 levou um stop-and-go de 30s. Naquele momento, o carro já era o 14º na LMGT3 e tinha Matteo Cressoni ao volante. O Toyota #8 seguia na liderança dos hipercarros, enquanto Porsche Penske #6, Porsche Penske #5, Ferrari #51 e AF Corse #83 completavam o top-5.
O Aston Martin #777 também levou punição de um drive-through por descumprir bandeiras amarelas. Ainda na classe LMGT3, uma intensa briga entre os carros #87, #46, #81 e #59 agitou a terceira hora de prova na disputa pela quinta colocação, com o BMW levando a melhor após algumas curvas.
Na frente, o Toyota #8 seguia tranquilo na liderança, com Hirakawa mantendo 29s de vantagem para o Porsche Penske #5, que era comandado por Michael Christensen. Na terceira posição, aparecia André Lotterer com o Porsche Penske #6, mas em estratégia diferente. Tanto que, logo depois, foi para os boxes e a Ferrari #51 assumiu o posto com James Calado.
Também houve espaço para susto. A Ferrari #50, com Miguel Molina, cometeu um erro ao tentar se livrar do tráfego e passou pela grama para desviar do Lexus #87, pilotado por José María López. Com 2h45min para o fim e 128 voltas completadas, Toyota #8, Porsche #6, Alpine #35, Porsche #5, Ferrari #51 e Lamborghini #63 vinham nas seis primeiras colocações, enquanto o sétimo posto era disputado de forma ferrenha por Mikkel Jensen ao volante do Peugeot #93, com Rasmussen buscando o vácuo com o Jota #38 e e a Ferrari #50 apenas à espreita.
Na LMGT3, o #92 já tinha 18s de vantagem sobre o #85 da Iron Dames, agora com Rahel Frey no segundo stint. O Aston Martin #27 vinha na terceira colocação com Daniel Mancinelli, com a McLaren #95 da United e o #46 da WRT, com Nico Pino, na sequência. E em disputa frenética nos hipercarros perto das 2h30min para o fim, Rasmussen perseguia a Peugeot #93, de Jensen, com o Jota #38.
A 2h25min do fim, em disputa válida pela décima posição, Yifei Ye, com a AF Corse #83, foi com tudo para cima da Alpine de Nicolas Lapierre, com direito a toque no momento da ultrapassagem. Depois, o piloto do carro francês ainda cometeu erro que foi suficiente para perder posição também para o Toyota #7. Na sequência, o carro da Jota enfim prevaleceu sobre a Peugeot antes da subida da reta dos boxes, neutralizando ainda o contra-ataque no S do Senna.
E então, com 2h18min para o final da corrida, veio o problema com uma das equipes mais queridas pela torcida, a Iron Dames. Aparentemente, um vazamento de água forçou a retirada da Lamborghini #85 para a garagem. Do outro lado, a compensação foi ver Valentino Rossi enfim em ação para cuidar do stint final com a WRT.
A full corse yellow voltou a dar o ar da graça quando Daniel Juncadella parou no Laranjinha com o Corvette #82 e não conseguiu deixar a área de escape por conta própria. Quando a pista foi novamente liberada, festa total da torcida no momento em que Rossi saiu melhor posicionado na subida da Junção e, lado a lado na reta dos boxes, ganhou a preferência na primeira perna do S do Senna, subindo para sexto.
Depois que o relógio passou a marcar menos de 2h para o encerramento da prova, a Iron Dames conseguiu devolver o carro à pista, mas na última colocação. O Toyota #8 decidiu ir aos boxes, o que rendeu a liderança para o Porsche Penske #5. O Jota #38 passou ao segundo posto, enquanto o carro japonês voltou em terceiro com Sébastien Buemi no comando.
Na volta 165, o #38 também visitou o pit-lane e deixou o segundo posto para Buemi. Com uma parada lenta, o carro comandado por Rasmussen voltou apenas na oitava colocação, logo atrás da Alpine #35. No giro seguinte, foi a vez de o outro Toyota, o #7, também parar. De Vries, então, deixou o carro para a entrada de Kamui Kobayashi, que garantiu a pole no dia anterior.
Na parada seguinte do Porsche Penske #5, a equipe decidiu alterar a aerodinâmica da asa e trocou a dianteira. Assim, o carro levou algum tempo a mais nos boxes e voltou na sexta posição. Com as paradas dos dois primeiros colocados, o Toyota #8 reassumiu a liderança com 16s de folga para a Peugeot #93, que tinha uma parada a menos e foi aos boxes na volta seguinte.

Com a parada do carro francês, o Porsche Penske #6 retomou o segundo lugar. O BMW #15 era o terceiro e a Alpine #5 ocupava o quarto posto, mas ambos com muito menos combustível que a Ferrari #51 de Alessandro Pier Guidi. A direção de prova, então, anunciou uma punição de 5s no pit-stop seguinte do Jota #12 por passar por fora da pista e levar vantagem.
A Iron Dames, que fez de tudo para voltar à prova, abandonou de vez com 1h37min para o fim da corrida em Interlagos. Nicolas Costa, que tentava reduzir a desvantagem de 31s para a McLaren #95, passou a ver aproximação do Corvette #81. Com Charlie Eastwood tirando 0s9 por volta, o brasileiro se manteve à frente até o rival ir aos boxes na volta 156 da classe secundária.
A Toyota seguia com confortáveis 50s de vantagem para o Porsche Penske #6, que tinha 15s de folga para a Alpine #35 — que fazia estratégia alternativa. A briga, no entanto, era forte pelo terceiro lugar. O carro francês fazia de tudo para segurar o posto, mas tinha a Ferrari #51 apenas 0s3 atrás. Quem tentava se aproveitar da situação era o Porsche Penske #5, que encostou de vez nos italianos e reduziu a distância para 0s4.
Com 1h23min de corrida pela frente, a etapa brasileira do WEC tinha apenas dois abandonos: a Isotta Fraschini, nos hipercarros, e a Iron Dames, na LMGT3. Na classe principal, as principais lutas envolviam Lapierre, que travava uma rinha particular com Robert Shwartzman pelo décimo lugar, e Mirko Bortolotti, que fazia de tudo para evitar a ultrapassagem de Andlauer no Proton #99, o 17º colocado.
Matt Campbell, piloto do Porsche Penske #5, seguia na caça da Ferrari #51 de Pier Guidi. O italiano, entretanto, evitava a ultrapassagem de todas as formas e se mantinha na terceira colocação. Com isso, a Porsche Penske passou a considerar uma mudança estratégica para tentar ganhar a posição nos boxes, mas não chamou o piloto ao pit-lane.

A direção de prova, então, anunciou uma série de punições por desrespeito à full course yellow e distribuiu drive-throughs para McLaren #59 — de Nicolas Costa —, Corvette #81, Mustang #88 e Aston Martin #777. Na briga pela 11ª posição, Shwartzman perseguia o BMW #15. O russo, que corre sob a bandeira de Israel, partiu para cima do carro rival ao fim da reta principal e os dois se tocaram. Dries Vanthoor chegou a balançar, mas se manteve à frente sem maiores problemas.
Com apenas 1h de corrida pela frente, o Toyota #8 seguia líder com 1min15s de frente para a Ferrari #51. Porsche Penske #5, Jota #38, Jota #12, Ferrari #50, Toyota #7, Peugeot #93, Porsche Penske #6 e Alpine #36 completavam o top-10. Na LMGT3, a ponta era da Manthey #92, seguida pelo Heart of Racing #27 e o United Autosports #95.
Com 196 voltas, o Toyota #8 abdicou da liderança e foi aos boxes, voltando no terceiro lugar — atrás do Jota #38 e da Ferrari #51, que passou a liderar. O carro italiano, porém, também se dirigiu ao pit-stop no giro seguinte e deixou o #38 na ponta. Instantes depois, o Jota #12 errou na Descida do Lago, não conseguiu reduzir e bateu na barreira de proteção. O impacto, apesar de não ter sido muito forte, destruiu a asa traseira do carro.
Com Callum Ilott ao volante, o #12 precisou ser levado para dentro da garagem para os reparos e despencou para a última posição entre os hipercarros que seguiam na disputa. Tentando recuperar terreno, o Toyota #7 foi para cima da Ferrari #50 com 43min para o fim e tomou o oitavo lugar com Kobayashi.
Com meia hora para a bandeirada final, a vitória continuava nas mãos do Toyota #8, que tinha 1min01s de folga para o Porsche Penske #6. O pódio ainda tinha o outro carro da equipe alemã, o #5, que seguia 1s6 atrás. Tentando ganhar a 13ª posição, o Cadillac #2 atacou a Peugeot #94 e foi espremido, o que rendeu um toque e a quebra de uma aleta no carro americano. Mesmo assim, Earl Bamber conseguiu a ultrapassagem com sucesso sobre Stoffel Vandoorne.
15min antes do encerramento, a bandeira amarela foi ativada novamente em toda a pista e todos os carros reduziram a velocidade para que a pista fosse limpa. Assim que a bandeira verde foi dada, a direção de prova anunciou mais uma punição: por infração técnica, o Jota #38 — que andava em quarto — levou um stop-and-go de 5s.
Na LMGT3, mais uma punição. Por infringir as regras de full course yellow, o Aston Martin #27 da Heart of Racing recebeu um drive-through, mas tinha mais de 1min de vantagem na segunda colocação. Assim, não perdeu posições. Com menos de 5min para o fim, Kobayashi atacou Pier Guidi no S do Senna por dentro e tomou o quarto lugar, comprovando o fortíssimo ritmo do Toyota #7.
Lá na frente, o Toyota #8 já contava os últimos minutos para comemorar a vitória, com 1min05s de vantagem para o Porsche Penske #6. Na LMGT3, Bachler também conseguiu coroar o domínio da Manthey #92 e conquistou a segunda vitória na temporada.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
WEC 2024, 6 Horas de São Paulo, Interlagos:
Hipercarros
1 | S BUEMI B HARTLEY R HIRAKAWA | Toyota #8 | 236 voltas |
2 | K ESTRE A LOTTERER L VANTHOOR | Porsche Penske #6 | +1:08.811 |
3 | M CAMPBELL M CHRISTENSEN F MAKOWIECKI | Porsche Penske #5 | +1:15.993 |
4 | M CONWAY K KOBAYASHI N DE VRIES | Toyota #7 | +1:23.571 |
5 | A PIER GUIDI J CALADO A GIOVINAZZI | Ferrari #51 | +1:27.395 |
6 | A FUOCO M MOLINA N NIELSEN | Ferrari #50 | +1 volta |
7 | J BUTTON P HANSON O RASMUSSEN | Jota #38 | +1 volta |
8 | M JENSEN N MÜLLER J.E. VERGNE | Peugeot #93 | +1 volta |
9 | D VANTHOOR R MARCIELLO M WITTMANN | BMW #15 | +1 volta |
10 | N LAPIERRE M SCHUMACHER M VAXIVIÈRE | Alpine #36 | +2 voltas |
11 | R KUBICA R SHWARTZMAN Y YE | AF Corse #83 | +2 voltas |
12 | P.L. CHATIN F HABSBURG C MILESI | Alpine #35 | +2 voltas |
13 | E BAMBER A LYNN | Cadillac #2 | +2 voltas |
14 | S VAN DER LINDE R FRIJNS R RAST | BMW #20 | +2 voltas |
15 | N JANI J ANDLAUER | Proton #99 | +2 voltas |
16 | P DI RESTA L DUVAL S VANDOORNE | Peugeot #94 | +2 voltas |
17 | M BORTOLOTTI E MORTARA D KVYAT | Lamborghini #63 | +2 voltas |
18 | W STEVENS C ILOTT N NATO | Jota #12 | +3 voltas |
19 | A SERRAVALLE C BENNETT J.K. VERNAY | Isotta Fraschini #11 | NC |
LMGT3
1 | A MALYKHIN J STURM K BACHLER | Porsche #92 | 214 voltas |
2 | I JAMES D MANCINELLI A RIBERAS | Aston Martin #27 | +34.443 |
3 | J CAYGILL N PINO M SATO | McLaren #95 | +1:23.287 |
4 | J COTTINGHAM N COSTA G SAUCY | McLaren #59 | +1 volta |
5 | A AL HARTHY V ROSSI M MARTIN | BMW #31 | +1 volta |
6 | F HERIAU S MANN A ROVERA | Ferrari #55 | +1 volta |
7 | R HARDWICK Z ROBICHON B BARKER | Mustang #77 | +1 volta |
8 | T ROMPUY R ANDRADE C EASTWOOD | Corvette #81 | +1 volta |
9 | C MATEU E BASTARD M SORENSEN | Aston Martin #777 | +2 voltas |
10 | D LEUNG S GELAEL A FARFUS | BMW #46 | +2 voltas |
11 | T KIMURA E MASSON J.M. LÓPEZ | Lexus #87 | +2 voltas |
13 | Y SHAHIN M SCHURING R LIETZ | Porsche #91 | +4 voltas |
13 | C RIED M PEDERSEN D OLSEN | Mustang #88 | +5 voltas |
14 | C SCHIAVONI M CRESSONI F PERERA | Lamborghini #60 | +5 voltas |
15 | T FLOHR F CASTELACCI D RIGON | Ferrari #54 | +22 voltas |
16 | S BOVY R FREY M GATTING | Lamborghini #85 | Abandonou |
17 | H KOIZUMI S BAUD D JUNCADELLA | Corvette #82 | Abandonou |

