Rossi celebra teste com hipercarro da BMW e despista sobre futuro no WEC: “Não decidi”

Valentino Rossi finalmente teve a chance de andar com um hipercarro da BMW, em teste realizado no Bahrein, e saiu muito satisfeito com a experiência. O italiano, porém, não deu pistas do que pretende fazer no próximo ano

Valentino Rossi teve, na última segunda-feira (4), a primeira oportunidade de andar com um hipercarro do Mundial de Endurance (WEC) durante um teste realizado no Bahrein. O italiano foi chamado para acelerar o BMW usado pela montadora no campeonato e fez 69 voltas, alcançado o melhor tempo com 1min50s577.

Rossi foi o grande nome de um teste realizado, em sua grande maioria, com novatos — apesar de alguns pilotos do grid atual, como Earl Bamber, Mike Conway, Dries Vanthoor e Nicklas Nielsen também terem participado da atividade em Sakhir.

“Com esse teste, expandi minha coleção pessoal de carros. Na minha carreira, tentei de tudo, ou quase, o que é muito bom. Estou feliz porque me senti confortável com o carro e os pneus desde o primeiro momento. Esperava sofrer mais, especialmente aquecendo os pneus, pois sei que não existe um sistema de pré-aquecimento”, afirmou.

“Quando você segue outro carro, no início, é difícil, mas aqui o asfalto é abrasivo e não encontrei problemas. E realmente gosto do pneus duros, sempre preferi ao longo da minha carreira, e os da Michelin são excelentes. Também tentei os médios, queria fazer tempo com eles, mas encontrei tráfego dos LMGT3 e rodei”, seguiu o ex-piloto da MotoGP.

Valentino Rossi andou pela primeira vez com um hipercarro (Foto: Charly Lopez/DPPI)

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“Falaram que esses carros são complicados, mas já no simulador não achei tão difícil, pelo contrário. Achei algo natural e hoje aproveitei. Para mim, os problemas são economizar energia e combustível. Como piloto de GT, sempre tenho os olhos nos espelhos e sempre fico irritado com os pilotos dos hipercarros porque praticamente te jogam para fora, inclusive sendo atingido algumas vezes. Hoje, entendi o motivo, são categorias bem diferentes em uma mesma pista, é difícil lidar”, completou o italiano.

Rossi ainda não definiu o futuro na carreira. Depois do ano de estreia no WEC, na classe LMGT3, o veterano ainda não assinou renovação de contrato e nem disse o que pretende fazer. Questionado sobre o assunto, despistou novamente.

“Ainda não tenho certeza do que vou fazer em 2025, mas a BMW e a WRT [equipe da marca alemã na classe LMGT3] estão insistindo para continuar no WEC, eles acham que é mais importante. Estou um pouco dividido e existem variáveis. Ainda não decidi, mas neste momento diria que as chances de seguir no WEC são boas. Em três semanas, vou decidir, enquanto isso vou correr em Bathurst“, finalizou.

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