5 coisas que aprendemos no GP do Japão, 4ª etapa da Fórmula 1 2024

A Red Bull deixou para trás o tombo da Austrália e dominou o GP do Japão, com nova dobradinha puxada por Max Verstappen. Carlos Sainz, de novo, foi ao pódio com uma Ferrari cada vez mais competente, ainda que longe do time austríaco

Max Verstappen venceu com sobras em mais uma dobradinha da Red Bull na F1 2024, desta vez no GP do Japão. Neste domingo (7), o neerlandês não deu chances aos rivais e aproveitou de um RB20 que vestiu perfeitamente o traçado de Suzuka, deixando para trás os esforços de Ferrari e McLaren, que tentaram estratégias diferentes.

Sergio Pérez completou o 1-2 em mais uma demonstração de que os austríacos estão especialmente fortes em 2024 e que o GP da Austrália foi mesmo só um tropeço, um ponto fora da curva. O pódio ainda teve Carlos Sainz, que levou para casa troféus nas três etapas que disputou.

Charles Leclerc teve boa corrida de recuperação e provou a força da Ferrari mesmo em uma pista que não era das melhores para os italianos, pelo contrário. Lando Norris ficou em quinto, com Fernando Alonso segurando um pelotão com George Russell e Oscar Piastri. Lewis Hamilton e o herói local, Yuki Tsunoda, fecharam a zona de pontos.

O GRANDE PRÊMIO separou cinco coisas que aprendemos no GP do Japão, quarta etapa da Fórmula 1 2024:

Max Verstappen venceu mais uma no Japão (Foto: Red Bull Content Pool)

Red Bull amassa e confirma favoritismo em bom GP do Japão

O GP do Japão não foi ruim, não. Teve estratégia, disputas, ultrapassagens, mas também domínio da Red Bull. O time austríaco saiu de todas as tretas que poderiam aparecer pelas táticas de McLaren e Ferrari, sobrou simplesmente porque o ritmo era muito superior. O RB20 é fabuloso, mas numa pista que é ideal para ele, é imbatível. Dobradinha poderosa com Verstappen na frente e favoritismo reforçado depois de um GP da Austrália para lá de estranho.

Ferrari se vira com o que tem e reafirma ser muito segunda força

O GP do Japão era absolutamente crucial para a Ferrari. Sabe aquela típica corrida que não é boa para uma segunda força e é ótima para a terceira? Pois é, era esse o cenário que se pintava, com a terceira sendo a McLaren, naturalmente. Só que nem a McLaren foi essa maravilha toda em Suzuka, muito menos os italianos penaram. No fim, Sainz e Leclerc em terceiro e quarto e a sensação de que os vermelhos vão dominar o degrau mais baixo do pódio. E que vão, vez ou outra, desafiar a Red Bull, sim.

McLaren decepciona, especialmente com Piastri

O outro lado da moeda é da McLaren, que precisa refletir. Era pista para pódio, a chance de incomodar a Ferrari, mostrar que tem briga pelo vice na F1 2024. Até aqui, não tem, não. Norris viveu dia meio apático, mas ainda foi muito melhor que Piastri, que esteve irreconhecível. Quinto e oitavo é muito pouco para quem sonhava alto no Japão.

Russell se afoba, Hamilton se apaga. Mercedes segue ciclo

A Mercedes vive um ciclo vicioso e o GP do Japão foi só mais um capítulo dele. Apesar da classificação ter sido diferente, com Hamilton mais aceso, a corrida voltou ao padrão anterior. O veterano se apagou e até chegou a sugerir ceder a posição para Russell. Isso mesmo, ele próprio teve a iniciativa de abrir caminho para o companheiro. Totalmente fora de órbita. George, enquanto isso, foi superior no ritmo outra vez, teve melhor resultado, sim, mas voltou a mostrar muita afobação nos momentos decisivos. O acidente com Piastri não veio por detalhe. A punição, também.

Pierre Gasly segue seu calvário na horrorosa Alpine (Foto: AFP)

Alonso e Tsunoda brilham, enquanto Alpine passa vergonha histórica

Alonso teve atuação de gala com uma Aston Martin que ele faz parecer muito melhor do que realmente é. E meio que cobrou reconhecimento na entrevista pós-corrida, viu? Errado, não está. Herói local, Tsunoda levou pontinho para casa na briga da ‘F1 B’ + Lance Stroll, em grupo que ficou inacreditáveis 45s atrás de Hamilton, o último da ‘F1 A’. No fim do pelotão, a Alpine, que carroça, que tomou passão até de um Logan Sargeant correndo com chassi todo remendado da Williams. A equipe francesa não é ruim, é péssima.

Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia.

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