Newey revela que decidiu deixar Red Bull durante GP do Japão: “Só queria descansar”
O projetista estava na equipe desde 2006 e participou efetivamente de todos os momentos vitoriosos do time taurino desde então. Agora, parte para um verdadeiro desafio com a Aston Martin
Apresentado oficialmente como engenheiro da Aston Martin a partir da temporada 2025 da Fórmula 1, Adrian Newey revelou que tomou a decisão de deixar a Red Bull durante o fim de semana do GP do Japão, no início de abril deste ano, e que teve, inclusive, 1-2 da equipe austríaca com vitória de Max Verstappen, seguido de Sergio Pérez. O projetista estava na equipe desde 2006 e participou efetivamente de todos os momentos vitoriosos do time taurino desde então. Agora, parte para um verdadeiro desafio, que é alçar a equipe de Lawrence Stroll a outro nível na F1.
“Quando decidi deixar a Red Bull, durante o fim de semana de Suzuka, eu realmente não tinha ideia do que aconteceria depois. Só queria descansar um pouco, ficar com a cabeça vazia, analisar tudo e esperava que, no chuveiro, em algum lugar, a ideia surgisse sobre qual direção seguir”, revelou o engenheiro ao portal neerlandês RacingNews365.
“Amanda [esposa de Newey] também foi uma grande parte disso. Falamos muito sobre o que deveríamos fazer. Acho que ela estava preocupada com o fato de que eu provavelmente a deixaria um pouco louca se ficasse muito tempo em casa”, brincou Newey.
Newey foi anunciado em um evento pomposo na nova fábrica da equipe e tratado como o “maior momento da história da Aston Martin” por Stroll. Segundo a emissora inglesa BBC Sport, Adrian receberá £ 30 milhões [cerca de R$ 220 milhões na cotação atual] por temporada.
“No final de junho, senti que ser um projetista de automobilismo era meu objetivo desde os 10 anos de idade. Tive a sorte de conseguir isso”, relembrou. “Seria um exagero dizer que aproveitei todos os dias de minha carreira, mas bem mais de 90% foram dias extremamente agradáveis. Ainda adoro o desafio de tentar aumentar o desempenho de um carro. Essa é a minha principal motivação. É isso que me faz acordar todos os dias”, afirmou o projetista.
Newey chegou a conversar com, pelo menos, Ferrari, Mercedes e Williams, mas ficou impressionado com a fábrica de última geração da Aston Martin, que conta com seu próprio túnel de vento. Além da questão financeira, pesou também o fato de não precisar sair da Inglaterra, ao contrário do que ocorreria caso optasse pela Ferrari, por exemplo, que tentou contratar o projetista e concentra sua estrutura em solo italiano.
“Acho que tomei uma boa decisão quando decidi trabalhar nesse esporte de homem e máquina. E se você perguntar: ‘Ok, qual é o auge do homem e da máquina?’. É claro que é a Fórmula 1″, concluiu.
A Fórmula 1 volta às pistas entre os dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.
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