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A Agência Mundial Antidoping retirou o álcool da lista de substâncias proibidas para 2018, mas, na prática, essa medida não terá maiores efeitos no esporte a motor. O veto ao consumo de etanol era válido para esportes aéreos, de tiro com arco, com automóveis e com barcos.
Em uma reunião realizada em Paris, na França, a WADA decidiu remover o álcool da lista de substâncias proibidas que é atualizada anualmente. Até então, a entidade vetava o consumo “só durante competições”.
WADA retirou álcool da lista de substâncias proibidas para 2018 (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
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“Depois de uma consideração minuciosa e uma consulta exaustiva, o álcool foi eliminado da lista de substâncias proibidas”, disse a WADA. “A intenção desta mudança não é comprometer a integridade ou a segurança de nenhum esporte onde o uso de álcool é uma preocupação, mas sim endossar uma maneira diferente de proibir o uso de álcool nesses esportes”, seguiu.
“Essas quatro federações internacionais afetadas por esta mudança foram alertadas previamente de forma suficiente para poder atualizar seus regulamentos e colocar em prática protocolos para testar o uso de álcool e sanções apropriadas a atletas que não seguem as regras de seu esporte”, completou.
O regulamento da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), porém, segue vetando “o consumo de álcool e cannabis, já que ambos alteraram o comportamento dos pilotos e o último segue sendo detectável depois de várias semanas do consumo”. O artigo 4.2.1 do Apêndice A do Código Esportivo já apresenta o álcool como substância proibida em sua versão 2018.
Desde 2004, a entidade máxima do motociclismo seguia a orientação da WADA, tratando o etanol como um agente dopante. A partir de 2015, no entanto, a agência concordou que a FIM poderia tirar o álcool da lista de substâncias proibidas como agente dopante, mas a rotulando como uma substância proibida por razões de segurança. Assim, os códigos médico e antidoping da entidade foram atualizados com esta nova orientação.
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