Albon reflete sobre período na Red Bull e valoriza ausência: “Veio na hora certa”

Alexander Albon está de bem com a vida quando se trata de sua carreira pela Williams. Hoje mais maduro, o anglo-tailandês refletiu sobre a chance que recebeu da Red Bull em 2019 e acredita que pulou etapas, que faltou experiência para se estabelecer em uma equipe top de linha como os taurinos.

Em entrevista ao AMuS, o piloto de 26 anos aponta que foi alçado à equipe titular muito mais cedo que o necessário, embora acredita que não tem dado errado. “Isso seria exagero, mas depois de meia temporada, subi muito mais cedo que qualquer outro piloto sem nenhum teste anterior. Os jovens de hoje têm chance de se desenvolver lentamente, coisa que não tive em 2019.”, disse Albon.

Alexander subiu para a Red Bull no lugar de Pierre Gasly depois das férias da Fórmula 1 em 2019 graças às suas boas apresentações na então Toro Rosso. Ele comparou as dificuldades que passou no time de Christian Horner com as que vive Sergio Pérez quando o mexicano foi contratado em 2021. “Olha as diferenças de Checo [Pérez] para Max [Verstappen] no ano passado, não foi muito diferente do que aconteceu comigo quando estava na equipe. Recebi muitas críticas pelo meu desempenho”, disse.

Mesmo andando no pelotão de trás do grid com a equipe de Grove, Albon tirou lições importantes da turbulência vivida com a Red Bull, que gerou uma temporada longe da categoria.

“Hoje, vejo que a pausa em 2021 veio na hora certa, percebi o quão importante é tirar tudo do carro. Por vezes, você não se sente confortável com um acerto, mas ainda é o melhor. Tive de ter esse entendimento”, completou Albon.

O piloto da Williams somou três pontos até aqui na temporada 2022 e se estabeleceu como um dos pilotos mais consistentes do grid, com performances bastante sólidas, que lhe rendeu estabilidade e um contrato de vários anos com o time chefiado por Jos Capito.

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