Alfa Romeo aprova cancelamento do GP da Austrália: “Não seria justo com a McLaren”

Chefe da Alfa Romeo, Frédéric Vasseur defendeu a decisão da F1 de cancelar o GP da Austrália, elencou uma série de fatores e, ainda, lembrou que não seria legal ter apenas uma equipe prejudicada, no caso a McLaren, que havia desistido por ter um funcionário diagnosticado com coronavírus

A Alfa Romeo foi uma das responsáveis pelo cancelamento do GP da Austrália de F1 por conta do surto do coronavírus. Apoiando a decisão ao lado da Renault, da Mercedes e da Ferrari, o chefe da equipe Frédéric Vasseur explicou a posição por uma série de fatores, entre eles a solidariedade com a McLaren, que havia desistido da prova por ter um funcionário diagnosticado com o COVID-19.
 
Vasseur admitiu que não foi fácil optar pelo cancelamento, mas que muitas imagens estavam em jogo em uma questão bem maior que o esporte. O dirigente ainda citou a McLaren e o prejuízo que os britânicos teriam com, no mínimo, uma prova a menos que as demais.
 
"Enquanto um racer, é complicado tomar uma decisão assim. Mas, acima de tudo, precisamos pensar nos nossos funcionários, na segurança dos torcedores, na imagem do esporte, dos patrocinadores, mas também na McLaren, porque seria injusto deixar eles desistirem da corrida sozinhos. Acho mesmo que tomamos a decisão correta", disse à revista britânica 'Autosport'.
A Alfa Romeo ajudou a cancelar a prova na Austrália (Foto: Alfa Romeo)
O chefe da Alfa Romeo lembrou que a equipe trabalhou muito para entregar o carro feito na primeira etapa, mas que não poderia colocar os interesses individuais acima dos coletivos.
 
"Não foi fácil para a equipe, todo mundo se esforçou absurdamente para estarmos prontos em Melbourne, não apenas nos funcionários que estavam na Austrália, mas também na fábrica. Mas precisamos daquela decisão, é uma pena, em cima da hora, mas tudo realmente aconteceu muito rápido", completou.
 
A F1 ainda não tem data para iniciar sua temporada, mas já cancelou até a corrida no Vietnã. Teoricamente, a Holanda abriria os trabalhos no primeiro final de semana de maio, mas, no paddock, já apontam Baku como potencial palco da estreia em 7 de junho.
 
Na última atualização, 156.400 casos confirmados de coronavírus pelo mundo com 5.833 mortes. A Holanda, por exemplo, segue subindo no ranking e já tem 959 casos.
 

 
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