Fernando Alonso é complicado de se entender – ou, ao menos, se faz: após se aposentar da F1, estará de volta em 2021; mas, mesmo assim, não para de criticar a categoria.
Desta vez, foi para exemplificar aquele que, para ele, é o principal problema da Fórmula 1 atual: a diferença da Mercedes para o restante do grid.
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Alonso pegou algo ocorrido no GP de Sakhir como exemplo: George Russell passou o ano da F1 na Williams, batalhando no fim do grid, e de repente era candidato a vitória só por trocar de carro.
“É um caso exemplar em explicar a F1. Em cinco dias, não cem, Russell foi de último para primeiro. E isso sem um toque divino, sem meditar no Tibet, nada disso. Tudo que ele teve de fazer foi entrar em uma Mercedes”, comentou o espanhol, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera.
Para Alonso, esta também é a razão de ser difícil comparar o talento dos jovens pilotos: cada um guia um carro de força diferente. “[Lewis] Hamilton e [Valtteri] Bottas olham pelo retrovisor e veem [Max] Verstappen, claro. [Charles] Leclerc é dono de um talento extraordinário, mas não poderemos compará-los por muitos anos ainda.”
E por quê? Porque, para Alonso, 2021 já está definido: “A Mercedes vai vencer e a Red Bull vai ser a segunda. O desafio de verdade começa em 2022”, finalizou o bicampeão do mundo, de volta à F1.