Uma das poucas pessoas no mundo que tem completa consciência de como está a situação de saúde de Michael Schumacher é o ex-chefe do heptacampeão na Ferrari e atual presidente da FIA, Jean Todt. Mais uma vez questionado sobre o assunto, Todt foi além da resposta já comum sobre ser uma questão da família. Disse que é o momento para que a opinião pública desapegue do caso e de Schumacher.
Todt, que estava na Argentina para um evento oficial da FIA sobre segurança no trânsito, também foi perguntado em entrevista ao jornal 'La Nación' e falou que Schumacher "está cercado por sua família".
"Sinto-me abençoado por ter acesso frequente, mas a saúde dele é uma questão privada. Creio que é o momento de nós deixarmos Michael viver a vida dele em paz", disse.
E reforçou. "Repito: acho que nós precisamos deixar que Michael viva a vida dele em paz", encerrou.
Michael Schumacher e Jean Todt (Foto: Ferrari)
Desde o acidente de esqui sofrido em dezembro de 2013, em Méribel, nos alpes franceses, a situação de Michael Schumacher é seguida de perto e sem quase nenhuma informação. A situação ficou ainda mais misteriosa desde que, em 2014, ele deixou o coma e o hospital de Grénoble e foi para a fortaleza da família em Genebra, na Suíça.
O caso é tratado com confidencialidade máxima, e a assessora de imprensa da família, Sabine Kehm, já informou que não haverá qualquer boletim sobre o estado de saúde do heptacampeão.
Todt, chefe até 2006, seguiu amigo próximo de Michael após a primeira aposentadoria do alemão da F1.