Chefe da F1 descarta nova ‘era Schumacher’ com Hamilton: “Leclerc nunca aceitará ser 2º”

Sem dúvida, uma das grandes atrações da temporada 2025 da Fórmula 1 será a estreia de Lewis Hamilton na Ferrari, mas há quem duvide que o heptacampeão consiga em Maranello os mesmos privilégios conquistados por Michael Schumacher, como é o caso de Stefano Domenicali. E o chefão da categoria acredita que isso está diretamente ligado a Charles Leclerc.

Domenicali viveu de perto aquele que foi o período mais glorioso dos italianos na F1. Quando o piloto alemão chegou ao time, em 1996, o dirigente já trabalhava com a Ferrari desde 1991, primeiro na administração da empresa e depois passando para cargos ligados ao time na pista.

O primeiro companheiro de equipe de Schumacher foi Eddie Irvine, parceria que foi até o final de 1999. No início dos anos 2000, Schumacher emplacou uma sequência de cinco títulos defendendo o símbolo do Cavallino Rampante e teve o brasileiro Rubens Barrichello ao seu lado. Na ocasião, Domenicali já era diretor-esportivo da equipe.

Ao portal Quotidiano Sportivo, o agora CEO da Fórmula 1 refletiu sobre os tempos de Ferrari e as mudanças recentes anunciadas para 2025. Primeiro, Stefano elogiou a decisão de Hamilton em aceitar o desafio de ir para Maranello, mas alertou que o britânico não terá a mesma supremacia desfrutada por Schumacher.

“Schumi tinha domínio absoluto. Irvine era claramente o número dois”, destacou Domenicali. “Lewis terá de competir contra alguém como Leclerc, que nunca aceitará cumprir tarefas”, enfatizou.

Domenicali assumiu a chefia da Ferrari em 2008, ocupando o lugar de Jean Todt. Sob seu comando já naquele ano, os italianos conquistaram o Mundial de Construtores, mas o de Pilotos ficou nas mãos de Hamilton por apenas 1 ponto de diferença para Felipe Massa — título que o brasileiro tenta reaver na justiça.

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