Após acordo com Ecclestone, Renault anuncia futuro no F1 até quarta-feira, afirma jornal austríaco
De acordo com o jornal austríaco ‘Kleine Zeitung’, a Renault conseguiu chegar a um acordo com Bernie Ecclestone e vai anunciar seu futuro na F1 até quarta-feira. Montadora considera a compra da Lotus
Atual fornecedora de Red Bull e Toro Rosso, a Renault vive um momento difícil em termos de performance dos propulsores V6 turbo, o que acabou abalando a relação com o time dos energéticos. Em meio a criticas, a montadora decidiu rever seu envolvimento com o esporte e passou a considerar a opção de voltar a ter uma equipe própria, por meio da compra da Lotus.
Renault segue fazendo mistério sobre seu futuro na F1 (Foto: Jean Michel Le Meur/DPPI)
As negociações se arrastam já há alguns meses, mas a publicação austríaca alega que o encontro entre o chefe de marketing do Grupo Renault, Jerome Stoll, e Bernie Ecclestone em Abu Dhabi teve um desfecho positivo.
“Ecclestone concordou em fazer pagamentos especiais aos franceses, apesar de não serem tão altos como tinha sido pedido. Nós soubemos que a Renault pode viver com esse acordo, que deve ser aprovado por Carlos Ghosn”, diz o texto austríaco.
O acordo entre Ecclestone e a Renault abre caminho não só para a compra da Lotus, mas também para o acordo de fornecimento de motores para a Red Bull. Depois de muito vai e vem, o time dos energéticos deve usar os motores franceses preparados pela empresa de Mario Illien, a Ilmor.
“Parece bom que o acordo que temos, com quem quer que seja, pode ser anunciado durante a semana”, disse Helmut Marko, consultor do time. “Nós podemos ser mais competitivos e dar outro passo adiante”, seguiu.
Falando a publicação italiana ‘Tuttusport’, Daniel Ricciardo celebrou a solução da crise do motor e se mostrou confiante na possibilidade de um ano mais fácil.
“É uma boa notícia que isso esteja finalmente resolvido”, afirmou Daniel. “Tenho certeza que o time sabe o que estava fazendo. Acho que se eles sentissem que seria outra temporada como esta, eles não teriam decidido continuar”, concluiu.
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