Após semana caótica, falha mecânica antecipa fim dos treinos da Red Bull em Jerez após apenas 21 voltas

Depois de uma semana problemática, o último dia de treinos em Jerez de la Frontera teve um fim prematuro para a Red Bull por conta de problemas mecânicos. Ao todo, time dos energéticos completou 21 voltas

O inferno astral da Red Bull ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (31). Depois de enfrentar problemas nos três primeiros dias de testes coletivos em Jerez de la Frontera, na Espanha, o time dos energéticos teve de encerrar os trabalhos mais cedo após mais uma falha no RB10.
 
No total, os rubro-taurinos completaram apenas 21 voltas na pista andaluz, 11 com Sebastian Vettel e outras dez com Daniel Ricciardo. 
Pobre Red Bull, continua sofrendo em Jerez. Esse parado aí é Daniel Ricciardo (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Para tentar solucionar os problemas de refrigeração do bólido, o time chefiado por Christian Horner optou por uma solução caseira, abrindo um buraco na lateral do carro. Ainda assim, Ricciardo, responsável pela condução dos trabalhos nos últimos dois dias, conseguiu completar apenas sete voltas nesta sexta. 
 
“Foi um teste muito difícil”, admitiu Horner. “Nós tivemos vários problemas com a Renault, assim como de resfriamento, que afetaram o nosso progresso”, explicou. 
 
“Entretanto, apesar da falta de quilometragem, o que nós conseguimos aprender mostra que os problemas podem ser solucionados para o teste do Bahrein”, defendeu. “Parte do propósito deste primeiro teste era identificar problemas antes do início da temporada e vamos focar bastante no dinamômetro nas próximas semanas”, completou. 
 
Andy Damerum, coordenador de engenharia, explicou que um problema mecânico com o RB10 forçou o time a antecipar o fim dos trabalhos em Jerez.
 
“Nós fizemos sete voltas e todas as vezes que o Daniel saiu nos fizemos melhoras no controle do motor”, explicou. “Nós também estávamos fazendo reparos dos problemas que surgiram do nosso lado e nós progredimos nesta área”, continuou.
 
“Entretanto, nós descobrimos um problema mecânico com o carro e depois de uma investigação, ficou claro que nós não poderíamos consertar a tempo de rodar na parte da tarde, então a decisão foi de parar mais cedo, pegar os dados acumulados e trabalhar para o próximo teste no Bahrein”, contou. “Duas semanas é um tempo longo na F1 e tenho certeza que a Renault vai trabalhar sem parar para resolver os problemas que tivemos”, completou Damerum.
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