Diretor da Renault, Cyril Abiteboul afirmou que a fabricante francesa tem uma “enorme lista de tarefas” para completar antes da temporada 2015 da F1.
A Renault começou 2014 com uma enorme desvantagem em relação à Mercedes, além de sofrer com muitos problemas de confiabilidade. As falhas foram tantas que Christian Horner, chefe da Red Bull, classificou a pré-temporada como “desastrosa”.
Apesar dos problemas, a Red Bull conseguiu assegurar o segundo posto no Mundial de Construtores, com Daniel Ricciardo sendo o único a quebrar a hegemonia de Lewis Hamilton e Nico Rosberg.
Renault tenta compensar o atraso em relação à Red Bull (Foto: Florent Gooden/DPPI)
“É verdade que o segundo lugar no Mundial de Construtores não é a nossa meta normal, mas o resultado demonstra que nós nunca deixamos de lutar e melhoramos constantemente”, ponderou Abiteboul. “Obviamente, nós temos uma enorme lista de tarefas para completar antes da próxima temporada, mas também uma direção clara e foco, assim como a determinação para brigar por mais vitórias em 2015”, continuou.
“A Mercedes estabeleceu um nível bem alto, especialmente em termos de como a unidade de potência deles e os chassis dos times trabalharam perfeitamente juntos”, comentou. “Nós gostaríamos de parabenizá-los pelo trabalho bem feito, sem dúvida, resultado de anos de determinação e trabalho duro em Brackley e Brixworth”, disse.
Ainda, Abiteboul avaliou que a Renault deve se sentir confiante e motivada pela recuperação de 2014.
“Nós tivemos um batismo de fogo neste ano. A F1 estabeleceu um padrão muito alto com a nova regulamentação de motores. Nós passamos por um período difícil de testes e primeiras corridas, mas é um testamento para o esporte e todas as pessoas que dedicam sua vida a ele, que todos seus fabricantes consigam entregar tecnologias compatíveis com o regulamento e os padrões exigidos pela F1”, ressaltou. “Ninguém esperava tal nível de competitividade após os testes da pré-temporada”, recordou.
“No que nos diz respeito, todos em Viry e nossos parceiros — técnicos e times — fizeram um esforço enorme para dar passos tão importantes em um curto período de tempo”, frisou. “Nós reavaliamos nossas metas e fizemos uma série de ajustes para gradualmente recuperarmos nossa confiabilidade e a performance que esperamos de nós mesmos”, seguiu.
“Essas três vitórias e tantos pontos são resultado do nosso ininterrupto trabalho duro”, concluiu o dirigente.
KMAG ou JB?
A próxima quinta-feira (4) tende a ser decisiva para a McLaren definir sua vida para 2015. É a data em que está marcada uma reunião de sua cúpula para deliberar quem vai ser o companheiro de Fernando Alonso — de quem não há dúvida alguma sobre o futuro na F1. À mesa, vão estar dois homens, dentre outros, para resolver uma briga de foice: Ron Dennis, que nos últimos anos voltou com força e ambição ao comando da McLaren, mas ainda é acionista minotário; e Mansour Ojjeh, detentor de 40% dos papéis da equipe.
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(DES)ORGANIZAÇÃO DAS 6HSP
Piloto à parte, o trabalho de Emerson Fittipaldi como promotor das 6 Horas de São Paulo, do WEC, deixou a desejar na terceira edição do evento. Leitores do GRANDE PRÊMIO que compareceram ao autódromo se queixaram de uma série de problemas na organização, que também não satisfez plenamente a FIA.
Em geral, o público se queixou que a organização dentro do complexo de Interlagos era deficiente. As filas eram confusas e pouco respeitadas, a visitação aos boxes foi fechada antes do previsto, bem como eram fracas a checagem dos ingressos na entrada das arquibancadas e as revistas na chegada ao circuito.
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UM CARA DE SORTE
Mark Webber avaliou que foi um “cara de sorte” no acidente que sofreu na hora final das 6 Horas de São Paulo, a etapa do Brasil do Mundial de Endurance. No último domingo (30), o australiano se enroscou com a Ferrari de Matteo Cressoni na curva do Café e acabou destruindo o protótipo #20 da Porsche. Webber sofreu uma concussão e não tem memória do acidente, mas escapou sem maiores lesões — só se queixou de fortes dores de cabeça.
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