Aramco mira compra da Aston Martin e monitora ‘Caso Horner’ para ter Verstappen

Aramco demonstra interesse em comprar a maior parte das ações da Aston Martin e aproveita a crise interna da Red Bull para mirar dois alvos: Max Verstappen e Adrian Newey. Time é da propriedade de Lawrence Stroll desde 2019

Patrocinadora de nome da Aston Martin, a petrolífera saudita Aramco pode aumentar ainda mais a participação na equipe de Fórmula 1, se tornando até dona majoritária da esquadra de Silverstone, e mirando dois nomes grandes. Segundo reportagem do jornalista italiano Giuliano Duchessa, do site Formu1a Uno, o assunto ficou mais forte no paddock, especialmente após o GP da Arábia Saudita.

Jedá recebeu a prova mais recente da Fórmula 1, no último dia 9. A Aramco, que é controlada pelo governo saudita, também é uma das parceiras comerciais do Mundial e está comprometida em desenvolver os combustíveis 100% sustentáveis que entrarão em vigor no Campeonato a partir de 2026, com a chegada do novo regulamento de motores.

Com a oportunidade de estar no país de origem avaliando perfis e analisando riscos, o projeto da Aramco teria dois nomes gigantes em mira: o atual tricampeão Max Verstappen — que é líder do Mundial de Pilotos — e o projetista Adrian Newey, ambos da Red Bull. E ambos poderiam receber salários estratosféricos, já que pilotos e três figuras executivas dos times podem ser isentados do teto orçamentário.

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Max Verstappen diz que temporada 2023 foi “a melhor da história” (Foto: Red Bull Content Pool)

Atualmente, a Aston Martin é avaliada em £1 bilhão (cerca de R$ 6,3 bilhões na cotação atual). Recentemente, o atual dono Lawrence Stroll vendeu ações minoritárias para a empresa americana Arctos Partners. Dinheiro não seria problema para a Aramco, que em 2022 se tornou a empresa mais valiosa do mundo em termos de capitalização da bolsa.

O interesse da Aramco em Verstappen e Newey depende, também, do futuro da Red Bull. Apesar de dominar a Fórmula 1 na atualidade, o time vive momento interno conturbado após a recente acusação de assédio sexual em cima do chefe de equipe Christian Horner. Com a mudança de regulamento de 2026, que promete equilibrar as ações no Mundial, a Aston Martin vai deixar a parceria de motores com a Mercedes para se juntar aos japoneses da Honda.

Recentemente, a garantia da permanência de Helmut Marko, consultor e um dos nomes mais apoiados por Verstappen na Red Bull, ajudou a acalmar os ânimos, mas a situação deve ficar movimentada se a acusação sobre Horner — rejeitada pela equipe — seja levada para a justiça comum. A ala tailandesa da Red Bull, que detém 51% das ações da equipe, está ao lado de Christian e não recua com a pressão dos austríacos e do novo CEO Oliver Mintzlaff, que inclusive esteve presente no GP da Arábia Saudita.

A Aston Martin retornou ao grid da Fórmula 1 em 2021, meses após Lawrence Stroll virar um dos novos acionistas da marca britânica. Atualmente, o time tem como pilotos o bicampeão mundial Fernando Alonso e o canadense Lance Stroll. Após duas corridas em 2024, ocupam o quinto lugar no Mundial de Construtores.

Fórmula 1 volta entre os dias 22 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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