Associação dos Pilotos de F1 pede “máxima atenção” da Pirelli após estouros de pneus em Spa-Francorchamps

Presidente da GPDA, Alexander Wurz pediu que a Pirelli tenha atenção máxima na hora de avaliar as causas dos estouros de pneus vistos em Spa-Francorchamps

A Associação dos Pilotos de F1, a chamada GPDA, pediu que a Pirelli coloque um fim aos estouros de pneus como os que aconteceram com Nico Rosberg e Sebastian Vettel em Spa-Francorchamps.
 
Ainda na sexta-feira, durante a segunda sessão de treinos livres na Bélgica, o composto traseiro direito da Mercedes de Rosberg estourou na Blanchimont, uma curva de alta velocidade. No domingo, na penúltima volta da corrida, o pneu traseiro direito da Ferrari #5 estourou.
Wurz é o presidente da GPDA (Foto: Toyota)
Presidente da GPDA, Alexander Wurz defendeu que a queda de performance de um pneu não pode terminar com um estouro.
 
 “Como pilotos, nós fortemente acreditamos que o fim da janela de performance de um pneu não pode e não deve ser a delaminação de um pneu na forma de uma explosão”, disse Wurz à BBC Sport. “Acredito que existem tecnologias que podem evitar tal delaminação repentina, mas, a curto prazo, nós precisamos dar à Pirelli liberdade e apoio para introduzir quaisquer medidas que declarem seguras e adequadas para a F1”, continuou.
 
“Nós pedimos a máxima atenção deles aos estouros de pneus de Spa. Nós precisamos trabalhar juntos para atender ao máximo essa preocupação com a segurança”, defendeu.
 
Wurz, que usa os compostos Michelin no Mundial de Endurance, reconheceu que problemas com pneus, embora indesejados, são comuns no esporte, mas frisou que a resposta a essas falhas precisa ser rápida.
 
“Precisa ser dito que nós vimos essas falhas de pneus ao longo da história da F1 e das corridas. Isso não é desejado, mas nós estamos cientes das dificuldades que as fábricas de pneus enfrentam, por conta da evolução continua dos tempos de volta e das forças”, reconheceu. “É a gestão da reação de tais falhas, e do desenvolvimento de pneus melhores, mais rápidos e mais seguros, que a F1 deve abraçar e até mesmo exigir”, continuou. 
 
“Isso é para a segurança dos pilotos, mas também para fornecer tecnologias mais seguras para os pneus de rua”, concluiu.
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