Aston Martin admite “pressão enorme” por falta de resultados na F1: “Não entregamos”

Chefe da Aston Martin, Mike Krack admitiu que a queda de rendimento da equipe aumenta a pressão, mas garantiu que Lawrence Stroll entende que as coisas na Fórmula 1 levam tempo

Depois de um início arrasador na temporada 2023 da Fórmula 1, brigando por pódios em praticamente toda a primeira parte do campeonato, a Aston Martin viu o ritmo cair na segunda metade e despencou de vez em 2024. Atualmente, a equipe é apenas a quinta colocada no Mundial de Pilotos, com 73 pontos, enquanto a Mercedes — quarta — já somou 266. Sem conseguir competir com os times da frente, o chefe Mike Krack tentou explicar a dificuldade de ganhar performance por parte da escuderia de Silverstone.

“Acho que há dois aspectos”, disse Krack. “O primeiro é: qual foi o progresso em comparação aos competidores ao longo dos anos? Você tem objetivos ambiciosos e tenta gerenciá-los. Para isso, você tem um plano, e sabemos que não dá para sair de sétimo para o primeiro lugar. Não é possível”, explicou.

“Você sabe que precisa disso e daquilo. Esse é o primeiro ponto, e acho que há uma certa quantidade de realismo e paciência. Mas, então, quando você leva atualizações e elas não estão entregando a performance que deveriam, a pressão compreensivelmente aumenta”, destacou.

Apesar de admitir que a pressão sobre a equipe é grande no momento, Krack garantiu que a Aston Martin só pensa em resolver os problemas o mais rápido possível. Ao comentar a abordagem do dono Lawrence Stroll, que faz aportes multimilionários na estrutura da escuderia, Mike garantiu que o chefe entende que as coisas na F1 levam tempo. Ainda assim, reconheceu que o time não conseguiu entregar o que planejava.

Krack admitiu que a Aston Martin está abaixo do que deveria (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

“Acho que a percepção externa não está errada. De dentro, a pressão é enorme, porque as atualizações não entregam o esperado. Resolver isso o mais rápido possível é o objetivo, e entendo que, neste momento, há menos paciência”, admitiu.

“Lawrence [Stroll] está nesse negócio a longo prazo. Ele entende muito bem como a Fórmula 1 funciona, também sabe que se você tem algo que não funciona, precisa de tempo até fazer funcionar, como novas peças, isso e aquilo. É uma situação que não queríamos estar. Começamos a temporada no quinto lugar, queríamos chegar mais perto, tínhamos um plano, mas não entregamos”, finalizou o chefe da Aston Martin.

Fórmula 1 voltará às pistas após as férias de verão entre os dias 23 e 25 de agosto para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

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