Austin manifesta possibilidade de sediar duas corridas em 2021 para ajustar agenda da F1

Bobby Epstein, chefe da COTA, levantou a possibilidade de receber duas corridas em Austin na temporada 2021 caso a Fórmula 1 precise

Acidente do líder, erro do campeão e vitória de Pérez: os melhores momentos do GP do Azerbaijão (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

O Circuito das Américas de Austin (COTA) voltar a receber a Fórmula 1 após um ano em 2021 após um ano de ausência. A corrida será, pelo menos a princípio, a 18ª etapa do campeonato e está marcada para 24 de outubro. No entanto, caso a Fórmula 1 solicite, o COTA já se prontificou a receber outras duas corridas neste ano. A manifestação vem a reboque do cancelamento do GP de Singapura, que aconteceria em 3 de outubro, e a incerteza sobre o GP do Japão e do Brasil.

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Até então, o início do mês de outubro deveria contar com duas corridas na Ásia, mas Singapura cancelou o evento, enquanto o GP do Japão segue na balança, com os organizadores prontos para uma decisão somente após os Jogos Olímpicos. O GP do Brasil está marcado para duas semanas após o GP dos EUA e, por conta do descontrole da pandemia no país, também é interrogação.

Por isso, o chefe do circuito, Bobby Epstein, vende o peixe e afirma que uma sequência de corridas em fins de semana consecutivos é fácil de fazer.

“Contanto que eu acredite ser possível, então estamos bem”, disse Epstein em entrevista à ESPN americana. “Uma segunda corrida em Austin é possível, é verdade, mas ainda não é real. Mas é fácil tornar realidade se eles decidirem que querem e precisam, além de ser a melhor decisão para o esporte. Eles [a F1] podem tomar essa decisão e estamos lá para dar suporte”, colocou.

No último GP dos Estados Unidos, em 2019, Lewis Hamilton levou a vitória (Foto: Mercedes)

Epstein garantiu que fazer uma corrida extra não representa desafio logístico. “Para uma pista permanente é fácil. A questão quando você passa de uma corrida para um evento e, aí, tem que me dizer o que quer naquele evento para que eu possa te dizer o que dá para fazer”, explicou ele.

“Milhares de pessoas trabalham nesses eventos, pessoas que trabalham em barraquinhas de concessão, que direcionam o tráfego, limpam, montam, seja o que for. Mas sabemos que a demanda existe. E existe graças ao aumento da popularidade do esporte aqui, então dá para fazer”, concluiu.

Vale ressaltar que a COTA é uma instalação permanente e que fez a estreia na F1 em 2012 para retomar o GP dos EUA, abandonado desde a metade da década anterior, após a saída de Indianápolis. A etapa do ano passado foi cancelado por conta da pandemia da Covid-19, durante a qual o circuito perdeu uma receita estimada de 95%. Além da F1, o COTA recebe o WEC.

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