Baixa venda de ingressos preocupa e põe em dúvida continuidade do GP da Itália após 2019

A luz de alerta está acessa em Monza. A baixa venda de ingressos para o GP da Itália deste ano deixou Angelo Sticchi Damiani, presidente do Automóvel Clube da Itália, preocupado sobre a continuidade da prova para depois de 2019.
 

O acordo com o circuito italiano se encerra após a corrida do próximo campeonato. Em 2016, já houve uma negociação difícil para o atual contrato de curto prazo. Nem mesmo a boa fase da Ferrari tem estimulado as vendas para a disputa do próximo mês.
 

“Nós fechamos a corrida do último ano com uma grande perda, e o orçamento de 2018 não vai ser diferente. Está claro que tal situação não é sustentável em longo termo. O autódromo está fazendo sua parte, mas não sob qualquer condição”, explicou.

“[Chase] Carey sempre me disse que a F1 sem Monza é inimaginável, e daqui quatro anos vai comemorar o centenário. Concordamos nisso, mas também precisamos lidar com os fatos”, seguiu.
 

Damini espera que a situação de Monza seja revertida com ajuda da Ferrari e um forte final de temporada. “No último ano, Vettel foi para as férias como líder do campeonato, agora ele assumiu o papel de quem corre atrás. Meu desejo é exatamente o oposto do que aconteceu há um ano, que depois de Monza a Mercedes disparou”, encerrou.
 

Hoje, o alemão sustenta uma desvantagem de 24 pontos para Lewis Hamilton, o atual líder do campeonato. Enquanto isso, o time italiano está dez atrás da Mercedes no Mundial de Construtores.