O banco BayernLB revelou ter negado um acordo proposto por Bernie Ecclestone para encerrar de vez o escândalo de suborno no qual está envolvido o chefão da F1. Além do valor de cerca de R$ 225 milhões pago à justiça alemã há poucos dias, o inglês também ofereceu € 25 milhões (mais de R$ 75 milhões) para o BayernLB deixar a história para trás, mas a oferta expirou nesta sexta-feira (8) sem uma resposta positiva por parte da instituição germânica.
No processo da venda das ações da F1 para o CVC em 2005, o BayernLB, dono de uma parcela dos títulos da categoria, foi representado por Gerhard Gribkowsky, o banqueiro que mais tarde foi preso por corrupção no negócio.
Gribkowsky recebeu de Ecclestone mais de R$ 100 milhões, e alegou ter sido subornado pelo britânico para avaliar as ações em um preço abaixo do valor de mercado. Por sua vez, o idoso de 83 anos afirmou que foi chantageado pelo alemão.
No fim de 2013, o BayernLB manifestou a intenção de processar Ecclestone por essa razão. O banco não apresentou motivos para ter rejeitado o acordo oferecido pelo todo-poderoso da F1, tampouco indicou se pretende negociar um novo acordo ou realmente acionar a justiça para pleitear uma indenização.
O pagamento de R$ 225 milhões que Ecclestone fez à justiça no início da semana encerrou prematuramente seu julgamento na Corte de Munique e significou que o dirigente não foi considerado nem inocente, nem culpado no caso.