Bernie revela insatisfação com SP e considera levar F1 de volta ao Rio, mas ignora ausência de autódromo

Em entrevista ao diário britânico ‘Daily Mail’, o homem mais influente da F1 revelou que considera a possibilidade de levar a F1 de volta ao Rio de Janeiro no ano em que a cidade realizará os Jogos Olímpicos, mas ignorou a ausência de um autódromo na região


Se depender de Bernie Ecclestone, o GP do Brasil pode voltar a ser realizado no Rio de Janeiro a partir de 2016, justamente o ano em que a cidade receberá os Jogos Olímpicos. A revelação foi feita durante entrevista ao diário britânico ‘Daily Mail’, publicada neste domingo (24). 

Ao periódico, o homem mais influente da F1 revelou também sua insatisfação com a falta de estrutura de Interlagos, mas ignorou por completo que o Rio não tem autódromo e nem ao menos a perspectiva de vir a ter um substituto para Jacarepaguá, que abrigou a categoria até 1988. Sem autódromo desde o ano passado, o Rio de Janeiro não tem uma perspectiva real quanto à uma nova pista, já que Deodoro é, por enquanto, apenas um projeto que não saiu do papel.
Bernie Ecclestone levantou a possibilidade de levar a F1 de volta ao Rio em 2016 (Foto: Bruno Terena/Grande Prêmio)

O contrato da F1 com Interlagos vai até 2014. Entretanto, conforme a Revista Warm Up revelou em sua edição de fevereiro, o Brasil pode contar até mesmo com dois GPs no calendário da F1. Primeiro, mantendo a etapa em São Paulo, que negocia a renovação do seu contrato — mediante, claro, à reforma do circuito de Interlagos — até 2022. Já em Santa Catarina, o Parque Beto Carrero também pleiteia a realização de uma corrida, que seria chamada de GP do Mercosul.

Mas Bernie disse que chegou a se reunir com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que disse ser possível à cidade receber a F1 no mesmo ano dos Jogos Olímpicos, em 2016. “O prefeito me disse que eles podem fazer isso”, comentou Ecclestone.

“Estive infeliz com São Paulo por muito tempo. [Interlagos] é uma super pista, mas as instalações precisam de uma grande transformação”, declarou o homem-forte da F1. “Poderíamos estar lá [no Rio] para o ano olímpico, mas sabemos o quão difícil foi para Londres realizar os Jogos”, acrescentou, fazendo menção à cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2012.
 
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