Bottas reconhece problema com pneu hipermacio e diz que Mercedes “precisa aprender para Montreal”

Valtteri Bottas admitiu que a Mercedes tem, sim, dificuldades de utilizar pneus hipermacios por conta de baixo rendimento e alto desgaste. O GP do Canadá, próximo do calendário, também vai obrigar a marca alemã a confrontar o pneu roxo, como lembrou Valtteri Bottas. O finlandês, por outro lado, opinou que a derrota da Mercedes foi mais na conta do carro

Redação GP 28/05/2018    15:06    2min    Fórmula 1

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Em meio às muitas batalhas da temporada na busca pelo pentacampeonato de Construtores, a Mercedes precisa resolver o problema do rendimento com os pneus hipermacios. A opinião é de Valtteri Bottas, que falou enquanto avaliava o rendimento no GP de Mônaco.

 

A Mercedes quis evitar a qualquer custo o uso dos pneus hipermacios na corrida, por isso buscou a passagem para o Q3 do treino classificatório com os compostos supermacios, mas faltou ritmo. Entraram, então, de hipermacios, mas se viram obrigados a parar nos boxes logo na primeira parte da prova e fazer a troca.

 

Como na próxima etapa, no Canadá, os hipermacios estarão novamente entre o leque de compostos disponíveis, a marca alemã precisa de uma resposta. 

 

"É uma boa para a classificação, mas na corrida é muito difícil manter vivo e evitar grande desgaste e esfarelamento. Vamos analisar o que pudermos deste fim de semana porque creio que outras equipes operaram os hipermacios melhor que nós. É algo que precisamos aprender para Montreal, especialmente se não pudermos classificar com outro pneu no Q2", afirmou.

 

Apesar da puxada de orelha com relação aos pneus, Bottas acredita que foi realmente o carro que não conseguiu render tanto quanto Ferrari e Red Bull. 

Valtteri Bottas em Mônaco (Foto: Mercedes)

"Acho que honestamente os pneus hipermacios na corrida foram nosso maior problema [em termos de pneus]. Trabalhamos bem com os ultramacios e os supermacios. Honestamente [o supermacio] foi uma surpresa na corrida. Na quinta-feira, não parecia nada demais, estava normal. Foi o melhor para usar na corrida", avaliou.

 

"Creio que o problema foi mesmo o hipermacio e o quão rápido ele se desgastou. O ritmo desse fim de semana, o motivo pelo qual não lutamos pela pole no sábado, não foi o pneu. É mais o carro: não é rápido ao redor dessa pista", seguiu

 

O finlandês ainda destacou as 37 voltas seguidas de Pierre Gasly com pneus hipermacios. Uma vantagem brutal da Toro Rosso e que fez o francês subir do décimo para o sétimo posto.

 

"Foi impressionante o stint longo que eles fizeram com os hipermacios, então com certeza eles estavam fazendo algo melhor que nós com aquele pneu. A fraqueza para nós neste fim de semana foi a performance longa com o hipermacio e a perda geral de ritmo com o carro", encerrou.

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