Briatore opina que foi banido em 2009 por ser “muito poderoso” e desdenha da F1: “Não tenho saudades”

Pivô do ‘Crashgate’, escândalo em que Nelsinho Piquet foi obrigado a bater de propósito, Flavio Briatore pensa que foi banido da F1 somente por causa do poder que tinha em mãos. Incomodado com a F1 atual, Briatore diz não sentir saudades da categoria, mas sim de sua forma passada

Flavio Briatore foi o pivô de um dos maiores escândalos da F1 moderna. Depois de ordenar um acidente proposital de Nelsinho Piquet em Cingapura para beneficiar o outro piloto da Renault, Fernando Alonso, o italiano se viu encurralado pela FIA, que o baniu do certame ao fim de 2009. Briatore, todavia, vê a situação com outros olhos: o ex-dirigente pensa que foi expulso da categoria simplesmente por ser “muito poderoso”.
 
Flavio, que optou por não assumir novos cargos no automobilismo, apontou que o excesso de poder da Renault estava incomodando a FIA. Com isso, a entidade aproveitou para podar os franceses, que viriam a ser retirar da F1 ao fim de 2010.
 
“A FIA não estava feliz, a Renault era muito poderosa. Na época eu representava a equipe, eu mesmo e Luciano Benetton, éramos muito poderosos. Mas com esse poder, eu te garanto que a F1 teria permanecido com era antes”, apontou Briatore, em entrevista ao ‘Arabian Business’.
Flavio Briatore recordou os incidentes de 2009 (Foto: Clive Mason/Getty Images)
A versão de Briatore sobre a história vem com uma crítica embutida. O ex-dirigente não esconde sua insatisfação com a condição atual da F1, que teria virado “exercício para engenheiros” e perdido o apelo com o público.
 
“Não tenho saudades. Tenho saudades da velha F1. Hoje é PlayStation para engenheiros. Esqueceram dos fãs, esqueceram do show. É um exercício para engenheiros e não é sexy. Não existe glamour”, reclamou.
 
“Quando você vê os engenheiros na TV explicando uma incrível embreagem, ninguém se importa. As pessoas se importam com o piloto, a estrela. Hoje, para ser rápido, você precisa de um banco te financiando. Agora as pessoas colocam dinheiro no carro. Se você toca a linha branca, é punido. Se você não tem o motor certo, é punido. É um negócio punitivo”, seguiu.
 
Com tantos problemas listados, não é de se impressionar que Briatore não se interesse pela F1 atual. E Flavio faz questão de deixar claro: só não aparece lá por vontade própria.
 
“Já não estou banido. Se eu quiser ir à F1 eu posso ir amanhã de manhã”, finalizou.
 
Depois da saída em 2010, já sem Briatore, a Renault volta à F1 em 2016. A escuderia francesa, completamente renovada, vai alinhar seus carros com os pilotos Jolyon Palmer e Kevin Magnussen.
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