Sainz diz que bater Red Bull é “objetivo muito difícil”, mas avisa: “Ferrari crê que é capaz”

Carlos Sainz Jr. reconheceu que tirar o título de 2024 da Fórmula 1 das mãos da Red Bull é “um objetivo muito difícil”. Mesmo assim, o espanhol garantiu que a Ferrari é uma equipe que acredita que isso pode ser feito.

A equipe dos energéticos teve um ano dominante em 2023, especialmente com Max Verstappen, que garantiu o título com 549 pontos, mais do que o dobro dos pontos de Sergio Pérez, que foi vice-campeão. Sainz, por sua vez, somou 200 tentos, 349 a menos do que o campeão.

A marca de Maranello foi a única a conseguir quebrar a hegemonia da Red Bull na temporada, mas, mesmo assim, fechou o ano com a terceira colocação no Mundial de Construtores, com 434 pontos de atraso para os rubro-taurinos. A Mercedes garantiu a segunda posição, só quatro pontos diante da Ferrari.

Ciente do momento quase irreparável da Red Bull, Sainz reconhece que superar o time de Verstappen e Sergio Pérez é um objetivo difícil para qualquer equipe, mas aposta na reação da Ferrari.

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“O tempo vai dizer. A minha opinião é que sim, devemos conseguir nos recuperar como equipe”, disse Sainz. “Ser capaz não significa que vamos conseguir, porque realmente é um passo muito grande a ser dado no próximo ano. É um objetivo muito grande. É difícil, não só para Ferrari, mas também para Aston Martin, McLaren e Mercedes”, comentou.

“É um objetivo muito difícil para qualquer equipe que queira tirar o Mundial da Red Bull, especialmente depois da temporada que tiveram. Mas se há alguém que acredita que somos capazes de fazer isso, é a Ferrari, principalmente depois da maneira como terminamos a temporada e do progresso que fizemos”, declarou.

Apesar de ter vencido o GP de Singapura, Sainz alertou que é um risco considerar a SF-23 como base do próximo projeto. O espanhol citou o exemplo da Mercedes, que venceu no GP de São Paulo de 2022, fez do W14 uma evolução do ano anterior e acabou com mais uma temporada de muitas dificuldades,

“A mesma coisa aconteceu com a Mercedes, que venceu no Brasil, foi a equipe mais rápida no Brasil, e tenho certeza de que eles viram aquele carro sob uma boa luz, para dizer: ‘Temos de ir para 2023 desenvolvendo isso, porque não estamos tão longe’. Mas 2023 mostrou que talvez não tenha sido realmente a escolha certa e precisamos redefinir um pouco o caminho”, avaliou. “Espero que entre 2023 e 2024, estejamos todos indo na mesma direção e que vejamos, como no caso da McLaren, que quando você pressiona a tecla e funciona, você pode dar um passo adiante muito rápido. Espero que seja assim no próximo ano”, encerrou.

A Fórmula 1 retorna às pistas em fevereiro de 2024, dos dias 21 a 23, no Bahrein, para os testes coletivos da pré-temporada.

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