Sainz compara Williams a McLaren e justifica escolha: “Melhor solução a curto prazo”

Carlos Sainz disse que momento da Williams é parecido com o da McLaren quando deixou o time de Woking e assinou com a Ferrari. Para o espanhol, a equipe vive momento de ascensão na F1

Carlos Sainz está se despedindo da Ferrari e ocupa parte do seu tempo se preparando para começar uma nova jornada na Fórmula 1 com a Williams. O piloto espanhol foi cobiçado pela Audi para fazer parte do projeto da montadora alemã pensando em 2026, mas justificou a escolha pelo time britânico e comparou o momento da Williams com o da McLaren, quando acertou com o time de Maranello.

“Sinto que estou começando na Williams em uma posição semelhante à de quando saí da McLaren. A equipe já passou pela sua pior fase antes de eu chegar e agora está em ascensão. Meu objetivo é acelerar esse processo. Quando deixei a McLaren, sabia que estava deixando uma boa equipe e que teriam sucesso. Estou feliz que minha previsão tenha se confirmado três anos depois”, disse Sainz, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

Embora a temporada da Williams seja pior que o bom trabalho feito em 2023 na tabela de pontos até o momento, a equipe, além de conseguir convencer Sainz, atualizou processos em sua fábrica sob o comando de James Vowles, obteve sucesso em apostar no jovem Franco Colapinto para substituir Logan Sargeant e, na fábrica, mais de 250 pessoas já foram contratadas desde que o engenheiro britânico assumiu a chefia.

Para o #55, há boa expectativa sobre o futuro e ele acredita que a equipe de Grove será competitiva a médio e curto prazos na Fórmula 1.

Carlos Sainz vai vestir azul e branco a partir de 2025 (Foto: Ferrari)

“Pelas conversas que tive, tenho a sensação de que há boas pessoas trabalhando na Williams, que estão construindo uma base sólida para que a equipe volte a ser competitiva. Não foi uma decisão fácil. Até o dia que assinei, tinha várias boas opções e, no final, tive de seguir meus instintos”, explicou Sainz.

“Tenho muito respeito pela Audi. Meu pai me disse mil vezes o quanto eles podem ser bons. Ele está 100% seguro de que a Audi será forte no futuro. Eu queria ajudar a construir algo e, ao mesmo tempo, conseguir bons resultados no curto prazo e, na minha opinião, a Williams era a melhor opção. O tempo dirá se é o correto, mas esse projeto era a melhor solução a curto e médio prazo”, justificou o espanhol.

Fórmula 1 agora volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.

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