Sainz critica F1 e FIA por sprint na China e teme nova confusão como Turquia 2020

Carlos Sainz também não aprovou a atitude da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Fórmula 1 de realizar uma corrida sprint na China em 2024. O Circuito de Xangai sofreu alterações e o espanhol teme que, assim como foi no GP da Turquia de 2020, os pilotos sofram com a aderência

Carlos Sainz foi mais um nome que se colocou contra a realização de uma corrida sprint no GP da China em 2024. O piloto da Ferrari entende que o Circuito de Xangai proporciona boas ultrapassagens e isso permite uma prova movimentada no sábado. Porém, a praça ficou fora do calendário por quatro anos por causa da Covid-19 e passou por reformas neste período. Por isso, teme que a prova seja tão caótica quanto foi o GP da Turquia de 2020.

Com a realização do formato sprint no fim de semana da Fórmula 1 na China, os pilotos terão apenas uma sessão de treino livre para fazer os devidos ajustes nos carros para as sessões de classificação e corridas. Porém, o que está desagradando os competidores é o fato de que o último GP da China aconteceu em 2019 e, desde então, o circuito sofreu algumas modificações.

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Seguindo um posicionamento parecido com o de Sergio Pérez e de Max Verstappen, Sainz também se colocou contra a realização de uma corrida sprint na China em 2024.

“O circuito em Xangai é excelente e é uma das pistas favoritas dos pilotos. Ela tem bons pontos de ultrapassagem, então faz algum sentido ter corrida sprint lá”, apontou o espanhol.

Carlos Sainz criticou a FIA e a F1 por insistirem em uma corrida sprint na China (Foto: Ferrari)

“Ao mesmo tempo, é o que dissemos no briefing dos pilotos, dissemos à FIA e à Fórmula 1, não é uma boa escolha colocar o formato sprint depois de quatro anos de ausência. Com estes carros, ir para a classificação apenas depois de uma hora de treino, tendo alto desgaste da prancha e coisas assim, as ondulações da pista. Todas essas variáveis podem tornar tudo mais complicado”, analisou o #55 da Ferrari.

Sainz ainda teme que um caos similar ao do GP da Turquia de 2020 se repita na China neste ano. Naquela ocasião, o asfalto do Circuito de Istambul foi recapeado pouco tempo antes de receber a F1 e tinha pouquíssima aderência. Para piorar, o fim de semana foi marcado pela presença da chuva, que tornou as condições da pista ainda piores.

“Também ouvimos dizer que estão recapeando o asfalto, então podemos ver algo como aconteceu em Istambul em 2020. Espero que não aconteça, mas existem algumas incertezas. Talvez para quem está em casa seja emocionante, mas para engenheiros e pilotos é algo que, na minha opinião, não deveríamos correr o risco”, finalizou Sainz.

Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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