CEO da F1 diz que rodízio de corridas europeias “deve acontecer em breve”
Stefano Domenicali admitiu que F1 deve implantar rodízio de corridas europeias no calendário nos próximos anos. Mandatário afirmou que está satisfeito com o número de 23 GPs por ano
CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali confirmou que o calendário da categoria deve passar por uma rotação de corridas europeias nos próximos anos. O mandatário não citou quais provas devem acontecer apenas de 2 em 2 anos e nem deu um prazo para o início do rodízio, mas citou o desejo que vem sendo ventilado há tempos.
Em 2024, a Fórmula 1 quebrou o recorde de maior calendário da história com os retornos do GP da China e da Emília-Romanha, com 24 etapas programadas. Com a categoria em alta, o interesse de novas praças em entrar o calendário é evidente, mas o espaço é menor do que nunca para receber corridas.
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“Temos algumas notícias muito, muito em breve à médio prazo sobre corridas na Europa rotacionais e outras opções vindo em breve. Isso é algo que vamos esclarecer logo. É verdade que temos uma grande demanda de novas praças que querem vir, e nossa escolha será equilibrada entre os benefícios econômicos que podemos ter junto de um sistema para poder alavancar no mercado que podemos ver potencial para ser benéfico para crescermos ainda mais nossos negócios”, comentou Domenicali em um encontro com acionistas do Liberty Media.
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No momento, a Fórmula 1 conta com 10 corridas na Europa, e já tem contrato para uma corrida de rua em Madri, na Espanha, em 2026, mesmo ano que o contrato com a prova de Barcelona se encerra. Vínculos com Spa-Francorchamps, Monza, Zandvoort e Itália se encerram já em 2025, e a Fórmula 1 pode encarar dificuldades de renovação caso não emplaque acordos longos, como os casos de Silverstone e Red Bull Ring.
O Pacto da Concórdia, assinado pela F1 e FIA até 2025, permite 25 corridas por temporada no Mundial. Domenicali admite que está satisfeito com 24 apesar dos recentes interesses de Argentina, Ruanda e de uma segunda prova na Arábia Saudita.
“Acreditamos que o equilíbrio que temos em termos de número é bom. Então, 24 é um número equilibrado e sentimos que é bom. Acredito que todas as propostas que estão chegando em nossa mesa nos dão até opções melhores para o futuro. Como sempre, precisamos equilibrar, sabemos que não podemos seguir apenas a pura oferta financeira, porque é diferente de região para região, mas depende de nós para propor aos acionistas a escolha certa”, completou
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