Leclerc se vê “pronto”, mas nega Ferrari “estelar” para GP de São Paulo de Fórmula 1

A Ferrari chegou para o fim de semana do GP de São Paulo em um momento positivo da temporada após conquistar duas vitórias nas primeiras corridas da perna tripla atual. No entanto, Charles Leclerc, que triunfou nos Estados Unidos, não espera vida fácil em Interlagos e destacou que a etapa brasileira será a segunda mais complicada para a Ferrari nesta reta final. 

Em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, o monegasco pontuou que espera um desafio mais complicado apenas no GP do Catar, a penúltima etapa do ano, que acontece no dia 1º de dezembro. Em Las Vegas, Leclerc enxerga um cenário positivo para a Ferrari, enquanto que Abu Dhabi oferece uma perspectiva “neutra” ao piloto do #16. 

Ainda assim, Leclerc pregou foco nos “detalhes finos” para trabalhar “passo a passo” as últimas quatro corridas restantes na temporada da Fórmula 1. 

“Acho que o Catar, no papel, é provavelmente o fim de semana mais difícil. Acho que aqui, talvez, seja o segundo em que não esperamos ser particularmente estelares. Mas Las Vegas deve ser realmente bom para nós. E Abu Dhabi é neutro. Então, no geral, volto ao ponto anterior de que realmente temos de nos concentrar passo a passo, e são detalhes muito finos, e às vezes isso pode fazer uma grande diferença”, comentou. 

Por outro lado, Leclerc destacou que, por ser a última corrida de uma perna tripla, a preparação para a corrida em Interlagos acaba sendo levemente prejudicada. No entanto, o ferrarista não espera que isso faça diferença e se enxerga “pronto” para o GP de São Paulo. 

“Sempre tentamos fazer o melhor trabalho possível na preparação de cada corrida, que começa com o trabalho do simulador. É sempre um pouco complicado em pernas triplas, porque, obviamente, nenhum de nós voltou para casa desde antes do GP dos Estados Unidos. Você tem de fazer um dia de simulador onde você prepara as três corridas e, então, podemos ver como todos estão. Eu acho que há um pouco menos de preparação para a última prova, mas isso não muda muito. Sempre tentamos fazer o melhor trabalho possível. Então não há nada específico para este fim de semana. Me sinto pronto”, disse. 

Leclerc também foi perguntado sobre as dificuldades que enfrentou no GP da Cidade do México, onde perdeu a segunda posição para Lando Norris e ficou em terceiro. Para o monegasco, os “problemas de resfriamento” que foram enfrentados na última corrida não devem se repetir no Brasil. 

“É um cenário muito diferente. No México, há alguns problemas de resfriamento por causa da altitude. E quando está atrás de outro carro, ainda mais. Então, sim, havia alguma gestão a ser feita, mas não esperamos que isso seja um problema neste fim de semana olhando para o quadro geral”, concluiu. 

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