Chefe-adjunta lembra histórico vencedor e garante que orçamento não vai impedir Williams de brigar com Ferrari e Mercedes

Chefe-adjunta da Williams, Claire Williams afirmou que dinheiro não será um impedimento para que o time de Grove enfrente Mercedes e Ferrari. Dirigente lembrou que no passado a escuderia inglesa já bateu times com orçamentos maiores

Dias após a Williams anunciar um prejuízo de R$ 190 milhões só com a equipe de F1, Claire Williams, chefe-adjunta do time que leva seu sobrenome, garantiu dinheiro não será um impedimento para que o time de Grove atinja a meta de bater Ferrari e Mercedes.
 
Depois da boa atuação do ano passado, a Williams era apontada como segunda força da F1 para a temporada 2015, mas acabou caindo uma posição por conta da grande evolução da Ferrari
Claire Williams garantiu que orçamento não vai limitar as metas da Wiliams (Foto: Getty Images)
“Ouvi que a Ferrari está injetando outros US$ 100 milhões (cerca de R$ 295,7 milhões) no desenvolvimento deles ao longo do inverno além daquilo que eles já alocaram — esse é o nosso orçamento todo”, disse Claire em entrevista ao canal britânico ‘Sky Sports F1’. “Mas não há razão para que não possamos competir e nós acreditamos que podemos. Eu adoraria vencê-los outra vez com um terço do orçamento deles” continuou.
 
 Ano passado, a Williams foi ao pódio em dez ocasiões, mas em 2015 não passou do quarto lugar, conquistado por Valtteri Bottas no Bahrein.
 
“Ano passado foi muito divertido. A Mercedes estava dominando, mas estávamos somando pódios aqui e ali. Infelizmente, com a Ferrari fazendo o trabalho que fez, ficou muito mais difícil para nós conseguirmos essas posições”, lamentou. “Mas é onde estamos — e quinto e sexto não é ruim. Como time, nós deveríamos estar muito orgulhosos de nós mesmos e terceiro [no grid] não é algo de que devêssemos nos envergonhar”, ponderou.
 
“Mas na Williams nós queremos fazer muito melhor do que isso e queremos lutar com Ferrari e Mercedes. É isso que nós queremos fazer esse ano e só temos que continuar trabalhando”, afirmou. “Os rapazes parecem tão abatidos no fim da corrida quando terminam em quinto e sexto, mas dois anos atrás nós éramos 15º e 16º, e temos de lembrar disso”, defendeu.
 
Por fim, Williams avaliou que o que vale na F1 não é a quantidade de dinheiro que você tem disponível, mas o uso que faz dos recursos que têm a mão.
 
“Eu não acredito que é necessariamente sobre quanto dinheiro você gasta”, disse Claire. “É sobre trabalhar mais duro e de forma mais inteligente que o resto do paddock com os recursos disponíveis. E nós fizemos isso no passado com a Williams”, continuou.
 
“Nós vencemos campeonatos contra equipes como Ferrari e McLaren que sempre tiveram orçamentos maiores que o nosso. Nós ganhamos 16 campeonatos contra eles e não há razão para que não possamos fazê-lo”, defendeu. “Nós temos ótimas pessoas na Williams e vencemos times com orçamentos muito maiores do que o nosso no ano passado e estamos fazendo isso neste ano — nós estamos vencendo McLaren e Red Bull, e a nossa meta é ficar na frente deles”, concluiu.
A ARMADA ESPANHOLA

Carro-chefe da trilha sonora do Mundial de Motovelocidade nos últimos anos, o hino da Espanha anda um tanto sumido do campeonato. Nesse início de temporada, o país de Rafa Nadal, Enrique Iglesias e Fernando Alonso viu sua flâmula no topo do pódio apenas uma vez das nove possíveis, o que configura o pior início de ano para os espanhóis em uma década. Desde 2009, a Espanha passou pelas primeiras três etapas do calendário — contabilizando as corridas das três classes — com, pelo menos, quatro triunfos.

MORTO HÁ 21 ANOS

Por meio de um 'familiar', o GRANDE PRÊMIO conversou com o austríaco Rudolf Ratzenberger, pai de Roland, morto há 21 anos no mesmo final de semana que Ayrton Senna perdeu a vida na pista italiana de Ímola, o “gêmeo desigual”. Em relato, Rudolf revela os três maiores sonhos do filho e diz ter “lembrança honrosa” do brasileiro, que carregava uma bandeira da Áustria na Williams que bateu na Tamburello. "Faz 20 anos, e Roland vive ainda conosco"

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