Chefe da Alpine elogia potência do motor Renault e exalta trabalho “brilhante” da equipe

Otmar Szafnauer disse que o motor Renault deste ano está "uns 10cv melhor" em comparação a 2021 e espera por mais melhorias até setembro

O progresso do motor Renault pode ser a chave para o bom desempenho que a Alpine vem apresentando neste início de temporada, de acordo com Otmar Szafnauer. O chefe da equipe acredita que a unidade de potência está “uns 10cv melhor” comparado ao do ano passado, ressaltando que ainda há tempo para buscar mais atualizações.

Szafnauer definiu o trabalho realizado pela equipe da base em Viry como “brilhante”. O motor Renault 2022 apresenta muitas mudanças de arquitetura em todas as áreas: motor de combustão interna, ERS (Sistema de Recuperação de Energia), turbo e seu posicionamento no carro, além da adoção do layout turbo split, desenvolvido pela Mercedes em 2014.

“Acredito que demos um passo em relação à unidade de potência. Estamos provavelmente uns 10cv melhores, e em algum lugar no meio”, disse o chefe da Alpine. “Viry fez um trabalho brilhante. Cabe a nós continuar desenvolvendo o carro”, acrescentou.

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Fernando Alonso no GP da Austrália (Foto: Alpine)

Sobre os motores desse ano, o regulamento 2022 da F1 exige o congelamento deles em duas etapas. A primeira entrou em vigor em 1º de março e envolvia as seguintes partes: o motor de combustão interna, o turbo, a MGU-H, o sistema de escape e as especificações de combustível e óleo do motor.

A segunda acontecerá a partir de setembro e envolverá a parte eletrônica, o armazenamento de energia e o MGU-K (unidade de energia cinética). Após esse prazo, os fabricantes não poderão fazer mais nenhuma atualização até 2025.

Szafnauer acredita que a força do atual motor Renault indica que a fabricante está no caminho certo. “Isso nos permite trabalhar mais de perto com nossa equipe de unidades de potência em busca de algumas melhorias, como mudanças na arquitetura do chassi.”

“Outras coisas ainda estão liberadas [para serem modificadas]. Mas temos de focar agora no que precisa ser melhorado e também no chassi para o futuro”, completou.

Elogios à parte, a Alpine não escapou de ter problemas no GP da Austrália com o motor. No Q3, Fernando Alonso bateu por conta de uma quebra no anel de vedação do óleo, enquanto Esteban Ocon precisou resfriar a unidade de potência durante a corrida.

Sobre o acidente com o espanhol, Szafnauer explicou que houve vazamento de óleo depois que o anel de vedação travou. “Temos um modo de segurança para tentar salvar o motor, então quando há uma queda na pressão do óleo, esse modo entra em ação. E foi isso que aconteceu”, finalizou.

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