Chefe da Mercedes defende e diz que Hamilton está certo em questionar ordens de equipe: “É sensato”

Chefe da Mercedes, Toto Wolff tratou logo de minimizar a discussão de Lewis Hamilton teve com o seu engenheiro durante a parte final da corrida, no México. O inglês não estava convencido de que era necessária mesmo uma segunda parada nos boxes

Toto Wolff minimizou as discussões que os engenheiros da Mercedes tiveram com Lewis Hamilton na parte final da corrida no México, depois que o time alemão decidiu, por precaução, realizar um pit-stop extra.
 
Nico Rosberg e Hamilton vinham na liderança da prova, com uma vantagem muito acima dos 20s para Daniil Kvyat, então em terceiro. Por volta do 46º giro, a esquadra prateada decidiu acionar o 'plano B' e os dois pilotos foram orientados a parar para um segundo pit — a ideia era garantir que nada atrapalharia a dobradinha. Só que o tricampeão não se convenceu da necessidade de uma nova parada e questionou o time pelo rádio. "Posso saber o por quê?", perguntou.
Toto Wolff saiu em defesa de Lewis Hamilton (Foto: Mercedes)
No fim, Rosberg foi chamado na 47ª passagem, enquanto o inglês veio duas voltas depois, após ser informado sobre um possível desgaste excessivo de seus pneus. "É muita emoção para um piloto de corridas dentro do carro", disse o austríaco ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
 
"Ele precisava questionar e precisava saber, é perfeitamente sensato. Temos uma visão geral de fora. Fomos ao limite com a opção pelos pneus macios na primeira parte da corrida, abrimos uma grande vantagem e é por isso que decidimos parar", explicou o chefe da Mercedes.
 
"Então, a discussão é razoável. Eu não quero ter um robô dentro carro. Eu quero ter o melhor piloto de corridas. E é assim que é. Ele sempre questiona as coisas e nós vimos isso com Sebastian Vettel. Não há problema, desde que a equipe mantenha sua posição. Portanto, não há nenhum problema para mim", completou.
 
O diretor-técnico Paddy Lowe, por outro lado, não gostou da desobediência de Hamilton, que decidiu não entrar nos pits no momento em que foi chamado. "Tecnicamente é incorreto não entrar quando nós o chamamos", afirmou.
 
"Olhando a partir de seu ponto de vista, ficou claramente certo que ele não entendeu porque estávamos pedindo para parar. Quando um cara pilota um carro a 350 km/h, você realmente não pode dar a ele uma explicação técnica que vai levar muitos minutos", encerrou.
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