Chefe da Mercedes garante Hamilton em 2021 e nega disputa entre Bottas e Russell para 2022

Chefão da Mercedes, Toto Wolff descartou a possibilidade de promover uma luta entre Valtteri Bottas e George Russell por um lugar na equipe a partir de 2022. Por outro lado, acabou por assegurar que a equipe terá a atual dupla na próxima temporada

A escolha da Mercedes por George Russell como substituto de Lewis Hamilton no GP de Sakhir acabou por abrir uma dúvida sobre se a equipe da estrela já cogita promover uma espécie de vestibular entre o jovem inglês e Valtteri Bottas por um lugar em 2022. A questão foi feita a Toto Wolff, nesta sexta-feira (4), no Bahrein, onde a Fórmula 1 está para a penúltima etapa da temporada. O austríaco negou qualquer chance de disputa entre os dois pilotos e ainda assegurou que Hamilton vai seguir com o time na próxima temporada. O heptacampeão ainda não assinou novo contrato, porém.  

Piloto do programa de desenvolvimento da Mercedes, Russell vem defendendo a Williams desde o ano passado. O posto na escuderia de Grove foi impulsionado também pela parceria técnica com a esquadra alemã, que fornece motores aos britânicos. Até por isso a escuderia chefiada por Wolff não enfrentou resistência da Williams, que cedeu George. O inglês foi chamado para o lugar de Lewis, depois que o maior vencedor da história testou positivo para a Covid-19.

George Russell vai substituir Lewis Hamilton no GP de Sakhir (Foto: Mercedes)

E Russell tratou de impressionar. O britânico liderou os dois treinos livres em Sakhir e não cometeu erros. Bottas enfrentou problemas e ficou longe das primeiras colocações na segunda sessão. O finlandês já tem acordo assinado, mas só para a próxima temporada.

Wolff foi perguntado se o fim de semana funcionaria como um grande teste e uma disputa entre os dois para 2022 e a resposta foi: “De jeito nenhum.”

“Eu ouvi esse boato. Certamente, não é possível chamar isso de desempate quando se trata de uma ou duas corridas. Não há nenhum dado significativo nisso”, afirmou o austríaco. “Se George se sair bem, é uma indicação de que um dia vai estar em um bom carro e, com sorte, vai conseguir disputar vitórias e campeonatos. Mas isso está longe. Ele sabe. Sabe que precisa entregar um trabalho sólido e não cometer erros”, completou.

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“Não há desempate. Temos total confiança em Valtteri e lealdade. Essa é a nossa posição, como sempre”, acrescentou.

E foi aí que o dirigente chegou a Hamilton. “Sabemos que vamos competir no ano que vem com Lewis e Valtteri. Onde estaremos em 2022 vai depender de como será a nossa temporada e não do desempenho de George aqui ou na final em Abu Dhabi.”

A Fórmula 1 volta a acelerar neste sábado em Sakhir. O treino livre 3 está marcado para 11h (de Brasília), enquanto o treino que vai definir o grid de largada da penúltima etapa da temporada 2020 está marcado para 14h, também hora de Brasília).

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