Claire Williams, presidente-adjunta da equipe que leva o nome de seu pai, admitiu que o bom desempenho apresentado em Jerez, na primeira bateria de testes da pré-temporada da F1, serviu de grande motivação para o time inglês, mas insistiu que todos ainda permanecem cautelosos sobre a real competitividade do novo FW36.
A tradicional esquadra britânica promoveu uma enorme reestruturação interna no ano passado, com o objetivo de superar os fracos resultados das últimas temporadas. Além de contratar o experiente Felipe Massa para liderar a equipe, a Williams também decidiu mudar o fornecedor de motor: saiu a Renault, entrou a Mercedes. E a troca parece que foi bem-sucedida, especialmente diante dos inúmeros problemas enfrentados pela fabricante francesa na Espanha.
Massa ainda completou o dia final de treinos coletivos com o melhor tempo. Questionada se a performance tornou a equipe mais confiante e elevou as expectativas, a dirigente negou. "Não, nunca faríamos isso. Não na Williams."
"É o primeiro teste e é um ano muito difícil, muito diferente dos anteriores, por causa de todas as mudanças nos regulamentos", continuou Claire em entrevista à emissora inglesa Sky Sports F1. "Tivemos um bom teste em Jerez, o que foi obviamente ótimo para todo o time, representou uma motivação extra. Mas será uma longa temporada, como todos sabem", acrescentou.
Enquanto as três equipes atendidas pela Renault foram capazes de acumular 151 voltas, contra 175 somente da Williams, equipada com motores Mercedes, a chefe da escuderia de Grove se mostrou contente com a nova parceira alemã. "
A Mercedes é uma parceira fantástica, eles têm trabalhado muito bem conosco nos últimos seis meses. Por isso, estamos realmente ansiosos para continuar esse trabalho de desenvolvimento no restante do ano."
Claire, por último, ainda reservou palavras de elogio a Massa e disse que a chegada do brasileiro também é motivo de alegria na equipe. "Ele é um grande cara, amável e acho que, para ele, isso aqui também é um novo desafio, é motivador", encerrou.