Chefe de equipe e diretor-esportivo pedem demissão e deixam Manor Marussia no fim da temporada, revela jornal

De acordo com o jornal inglês 'The Telegraph' desta sexta-feira (30), John Booth, chefe da Manor Marussia, e Graeme Lowdon, diretor-esportivo da equipe inglesa, estão de saída e devem deixar o time ao final da temporada 2015 da F1

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John Booth, chefe da Manor Marussia, e Graeme Lowdon, diretor-esportivo da equipe inglesa, pediram demissão em setembro e devem deixar a esquadra após o fim da temporada 2015 da F1. A informação está em uma matéria do jornal inglês 'The Telegraph' nesta sexta-feira. 

 
A publicação fala ainda que ambos, figuras decisivas no ressurgimento do time, se distanciaram do principal investidor, Stephen Fitzpatrick, empresário irlandês do ramo de energia na Inglaterra. 
Booth é o fundador da Manor (Foto: Marussia)
Booth, de 60 anos, fundou a Manor em 1990 e conseguiu levá-la à F1 duas décadas mais tarde. A primeira associação foi feita com a Virgin no processo seletivo da FIA em 2009, que escolheu a esquadra. Depois, o time se ligou aos russos e virou Marussia. A equipe quase nem participou desta temporada depois de graves problemas financeiros no fim do ano passado, mas conseguiu voltar graças à intervenção de Fitzpatrick.
 
A equipe montada por Booth nas categorias de base foi também a responsável por orientar as carreiras de jovens pilotos que se tornariam campeões na F1 mais tarde, como Lewis Hamilton e Kimi Räikkönen.
 
Lowdon, por sua vez, ajudou a resgatar a administração da Manor no início de 2015, quando o então proprietário, o oligarca russo Andrei Cheglakov deixou o negócio. Depois da saída de Cheglakov, o time entrou em administração judicial, antes de Fitzpatrick comprar a equipe, investindo £ 30 milhões (ou R$ 180 milhões aproximadamente) de sua própria fortuna. 
Diretor-esportivo da Manor Marussia, Graeme Lowdon vai sair no fim do ano (Foto: Getty Images)
Justin King, ex-diretor geral da J Sainsbury, dona de uma das principais redes de supermercados da Inglaterra e de um banco, também tem envolvimento na esquadra inglesa, mas é Fitzpatrick e seu parceiro de negócios Abdulla Boulsien que vem cada vez mais assumindo um posto de comando. 
 
Neste ano, a Manor correu com os motores antigos da Ferrari, além do carro do ano passado, apenas com modificações para atender o regulamento de 2015. Mas, para 2016, a equipe dará um grande salto com o contrato para ter os motores da Mercedes.
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