Chefe entende efeito que mudança de pessoal na Mercedes tem em Hamilton, mas diz: “O técnico escala”

O diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, não foi muito complacente com a reclamação de Lewis Hamilton sobre a Mercedes ter passado cinco membros da equipe que trabalhavam a seu lado para Nico Rosberg antes do começo da temporada. Segundo Wolff, é uma atividade normal nas equipes para desenvolver os funcionários e Hamilton tem de entender que nem tudo é sobre ele

Grande Prêmio
Redação GP 01/10/2016    02:34    3min    Fórmula 1

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Não é novidade que Lewis Hamilton se sentiu prejudicado pela troca de cinco membros de sua equipe na Mercedes antes do começo da temporada – e que foram trabalhar com Nico Rosberg. O tricampeão preferia que os funcionários da Mercedes ficassem a seu lado. Mas o diretor-executivo da equipe, Toto Wolff, avisou a Hamilton que sua vontade não quer dizer tudo no mundo para a marca alemã.

 
Wolff falou que não gosta da ideia de se criar uma rivalidade de pessoal dentro de Brackley e que, apesar de compreender Lewis, o piloto tem que entender que se trata de uma questão de equipe. E ainda explicou seu ponto de vista com uma analogia ao futebol. "Não vamos permitir que exista dois times dentro de um time. Não há Time Hamilton e Time Rosberg", afirmou.
 
"Precisamos desenvolver pessoal. Se eles forem capazes de crescer, podem ter outro trabalho, e isso é o que levamos em conta na rotatividade que acontece permanentemente nos bastidores. Entendo Lewis. Em qualquer equipe esportiva pode ter efeito psicológico dependendo de quem trabalha com você", disse. "Mas nenhum jogador de futebol vai dizer a José Mourinho ou Pep Guardiola com quem eles gostariam de jogar. É o técnico quem escala o time", seguiu.
Toto Wolff e seus dois pilotos (Foto: Getty Images)
"Você talvez jogue com alguém que não gosta ou com alguém que gosta, mas é uma questão de o elenco vencer. Eu entendo que, como piloto, você quer o esquadrão perfeito, mas é uma questão de desenvolver 1,500 pessoas, não uma", seguiu.
 
Depois de se recuperar de uma desvantagem de 43 pontos no começo da temporada e liderar por 19 nas férias de verão, Hamilton agora se vê novamente atrás de Rosberg – desta vez por oito pontos – na luta pelo título mundial.
 
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