Chefe da Haas diz que pelotão intermediário foi extinto na F1: “É o top-3 e o resto”
Guenther Steiner, chefe da Haas, disse não enxergar mais a presença de um pelotão intermediário na Fórmula 1. Para o italiano, é Red Bull, Ferrari e Mercedes contra o resto do grid
A pré-temporada da F1 chegou ao fim no último sábado (25), e agora equipes e pilotos se preparam para a estreia oficial do campeonato, no dia 5 de março, com o GP do Bahrein. No segundo ano de implementação do novo regulamento técnico da categoria, os testes de Sakhir indicaram, mais uma vez, a manutenção de Red Bull, Ferrari e Mercedes como as três forças dominantes, ainda que os taurinos estejam acima no momento. Para Guenther Steiner, porém, a situação é bem mais complicada.
Na visão do dirigente italiano, que chefia a Haas na F1, o pelotão intermediário “não existe mais” na categoria. Segundo Steiner, o grid será dividido entre o top-3 e o resto a partir deste ano, sem um grupo intermediário claramente definido.
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“Acho que já estamos lá”, disse Steiner. “Acho que não existe mais o pelotão intermediário. Existem os melhores times e o resto, eu acho. Olhando agora, essa é minha opinião”, disparou o chefe da Haas.
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Questionado se ainda é possível alcançar o desenvolvimento das três principais equipes, já que o novo regulamento ainda se encontra em seu segundo ano, Steiner se mostrou bastante cético. O italiano ressaltou a dificuldade em conseguir ganhos significativos de velocidade e cogitou que a situação se mantenha a mesma até a próxima grande mudança, com a chegada dos novos motores da F1 em 2026.
“Talvez tenhamos de esperar pelas regras de 2026 para bagunçar os carros”, afirmou Steiner, se referindo à ordem de forças. “A vantagem é muito grande. Boa sorte para tentar encontrar 0s5 nesses carros. Seria bom se pudéssemos estar mais perto agora, mas não estamos — mas acho que os fãs ainda respeitam isso”, destacou.
O chefe da Haas admitiu que não se orgulha em ver uma temporada dominada por um piloto como no ano passado — em que Max Verstappen venceu 15 de 22 corridas — e admitiu que torce por uma história diferente em 2023. Como argumento para acreditar em uma reviravolta, Guenther destacou que as equipes com piores resultados possuem mais tempo de desenvolvimento, o que pode permitir maiores avanços a partir deste ano.
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“Obviamente, nunca é bom ver alguém disparando para o campeonato, todos sabemos disso”, ressaltou. “Não gostamos disso, vamos esperar que não seja assim. E outra coisa, todos podem se desenvolver agora, porque existe um teto de gastos. Todos podem se desenvolver igualmente. As equipes que foram mais lentas podem se desenvolver mais”, encerrou.
A estreia oficial da temporada 2023 da F1 está marcada para o próximo fim de semana, entre os dias 3 e 5 de março, com a realização do GP do Bahrein. Você acompanha a cobertura completa no GRANDE PRÊMIO.
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