Williams lamenta sequência de pancadas e admite: “Vai impactar performance”

James Vowles, chefe da Williams, admitiu que as pancadas em sequência sofridas em Austrália e Japão afetarão de forma significativa os planos da equipe, que precisará recuperar peças antes de pensar em novas atualizações para a temporada 2024 da Fórmula 1

Pela segunda etapa seguida da Fórmula 1, a Williams — que correu com apenas um carro no GP da Austrália depois de pancada de Alexander Albon — voltou a sofrer com acidentes fortes e manteve uma sequência inacreditável de infortúnios desde a viagem da categoria a Melbourne. No GP do Japão, Logan Sargeant estampou o carro no muro durante o TL1 e Albon voltou a bater, desta vez em acidente com Daniel Ricciardo na primeira volta.

Chefe da Williams, James Vowles admitiu que a série de acidentes vai prejudicar o crescimento da equipe britânica na temporada. Sargeant precisou voltar ao acerto aerodinâmico anterior do carro após bater no TL1, já que as atualizações quebraram, e o reparo das peças dos dois monopostos vai cobrar um preço nos upgrades futuros.

“As últimas duas semanas foram duras”, disse Vowles ao canal oficial da F1. “Acho que, para qualquer equipe, ter três grandes acidentes em que você precisa consertar quase tudo no carro é algo enorme. Sofrer com isso ao longo de uma temporada é viável. Mas acontecer em apenas algumas corridas é difícil, e o impacto será grande”, lamentou.

“Estamos fazendo peças sobressalentes o mais rápido que podemos, mas a performance vai sofrer um impacto”, admitiu. “Não vamos poder produzir tantas atualizações. As que já estavam no carro, infelizmente, quebraram. Então, temos de construí-las de novo. Uma das grandes forças dessa organização é a resiliência. Essa equipe passou por muita coisa nos últimos dez anos. Vamos nos levantar e voltar”, garantiu.

Os dois pilotos da Williams sofreram com batidas fortes no Japão (Foto: Reprodução/F1)

Por outro lado, Vowles destacou que Sargeant estava conseguindo competir no Japão e efetuando ultrapassagens até cometer um novo erro, desta vez ao rodar na volta 41 e perder terreno no pelotão. Segundo o chefe da Williams, há um equilíbrio claro da RB (Visa Cash App RB), sexta colocada, até a Alpine, a última.

“O que me encoraja é que Logan [Sargeant] estava lutando com outros competidores ao redor, com o mesmo uso de pneus, e estava ultrapassando. Isso me diz que o conjunto de corrida que temos não é ruim. Não estivemos lá na Austrália, mas melhoramos no Japão”, analisou.

“Está incrivelmente apertado no pelotão, basicamente da RB para nós e de nós para a Alpine. Não há nada entre essas equipes. Vamos nos levantar, partir para a China e voltaremos à luta”, finalizou.

A Williams ainda busca o primeiro ponto no campeonato e ocupa, atualmente, o oitavo lugar no Mundial de Construtores. Sauber e Alpine também não conseguiram pontos em quatro etapas disputadas e estão atrás do time de Grove no campeonato.

Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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