Com 900 metros até primeira curva, Hamilton vê vantagem para Ferrari na largada: “Difícil segurar quem vem atrás”

A longa reta dos boxes do Autódromo Hermanos Rodríguez promete gerar uma largada das mais interessantes no GP do México deste domingo. E Lewis Hamilton acredita que Sebastian Vettel pode se aproveitar

Os 900 metros que separam a pole-position da primeira curva no Autódromo Hermanos Rodríguez vão permitir que muito aconteça já nos segundos iniciais do GP do México deste domingo (1). E Lewis Hamilton inclusive acredita que Sebastian Vettel, largando com a Ferrari na segunda fila, pode se beneficiar.
 
O inglês, que larga em segundo, acredita que quem vier de trás terá a chance de pegar o vácuo e ganhar velocidade. E como Vettel já sai em terceiro, à frente de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat, a possibilidade de o tetracampeão se dar bem é grande.
 
“É melhor para a Ferrari. Eu vim para este fim de semana já pensando que, se fizesse a pole, seria difícil segurar o piloto de trás porque é uma reta muito longa para se pegar o vácuo de alguém”, comentou o piloto.
Vettel vai conseguir se aproveitar e passar Hamilton e Rosberg na 1ª curva? (Foto: Getty Images)
O assunto ‘curva 1’ vem acompanhado, nesta semana, de algumas perguntas para a dupla da Mercedes. Isso porque em duas das últimas três corridas Hamilton tirou Rosberg da ponta espalhando para cima do alemão. Em Austin, os dois quase se tocaram.
 
Vettel até brincou com isso na coletiva pós-classificação e indagou se Lewis e Nico não poderiam tirar um ao outro da corrida na primeira volta no México.
 

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Hamilton minimizou o tema, e a Mercedes também não pretende interferir apesar do que aconteceu no domingo passado nos Estados Unidos.
 
“Na Rússia é que o Nico já estava bem à frente na primeira curva. Eu estou ciente de tudo o que pode acontecer. Eu penso nos diferentes cenários, se vou estar atrás na curva 1, ao lado, por dentro, por fora. Penso nisso e garanto que esteja preparado para tudo”, falou. “Eu conheço Nico muito bem, então o que tiver de ser, será”, acrescentou.
 
Wolff colocou a condição úmida da pista e o grau de dificuldade da curva 1 do Circuito das Américas como fatores que contribuíram para o quase-enrosco dos seus pilotos no GP dos EUA. Reiterou, no entanto, que gosta de vê-los brigando na pista — desde que não se toquem.
 
“Olhei 30 vezes para a situação da semana passada para tirar uma conclusão, e a conclusão é que os dois foram duros na dividida e que foi em circunstâncias traiçoeiras em uma curva difícil com eles lado a lado. Quero ver os carros se tocando? Não, não quero ver”, falou.
 
“Quantas páginas de regras precisamos escrever para cobrir toda situação possível? Sim, conversamos sobre, mas isso não precisa se arrastar na imprensa como tem sido porque eu não sou o diretor de uma escola e eles são os dois melhores pilotos no grid. Chega a um ponto em que a responsabilidade precisa estar nas mãos deles”, concluiu. “A regra fundamental é que não precisamos de nenhuma controvérsia e não queremos tensões, pois temos 1200 pessoas que são as melhores do mundo em suas funções, e eles entendem”, finalizou.
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