A crise da F1 chegou ao topo, de acordo com uma informação publlicada neste domingo (9) pelo jornal britânico "The Times". Segundo a publicação, Ferrari e Red Bull receberam o sinal da F1 para que alinhem um terceiro carro no grid já a partir de 2015.
A movimentação é parte de num acordo entre FOM e as equipes, que coloca Red Bull e Ferrari na frente da lista daquelas que devem alinhar um terceiro carro – na sequência, McLaren, Mercedes e Williams.
Ano que vem podem ser três carros saindo dos boxes ferraristas (oto: Beto Issa/F1 GP Brasil)
"F1 esteve por um fio horas antes do GP do brasil, já que três times encarando dificuldades financeiras (Force India, Lotus e Sauber) ouviram que podiam ir", disse o'Times'.
"Ao contrário, Ferrari e Red Bull receberam sinalização para colocar um terceiro carro cada na próxima temporada, no lugar da falida Marussia e da Caterham", concluiu.
Ao GRANDE PRÊMIO, o chefe da Red Bull, Christian Horner, falou sobre a possibilidade do terceiro carro.
"Terceiro carro? Se nos perguntarem sobre um terceiro carro, nós vamos apoiar. Mas seria muito bom ver as equipes menores solucionarem os seus problemas, para que não precisemos de três carros, mas se nós pedirem isso, então faremos isso", afirmou.
Helmut Marko e Christian Horner conversam no motorhome da Red Bull (Foto: Getty Images)
E ainda falou sobre a crise generalizada na categoria, dizendo acreditar ser fruto de uma mescla de má distribuição de renda e administração de dinheiro pelas equipes.
"A culpa pela crise é da F1 ou as equipes menores não sabem administrar o dinheiro? Eu acho que é uma combinação das duas coisas. As equipes gastam mais do que têm, o que para qualquer negócio é um desastre. E as regras são muito caras, especialmente neste ano com relação ao motor deste ano, que levou a coisa ao limite", seguiu.
'Mas também precisamos saber por que os custos são tão altos. Precisamos saber qual é o custo com os pilotos. Mas acho que, mesmo que ganhem mais dez milhões, a situação ainda seria a mesma. Por isso, precisamos saber qual é o custo com os pilotos, o que realmente acontece', concluiu.
A notícia surge no momento em que Ecclestone nega o pacotão prometido às três equipes menores e que é divulgado uma auditoria da Force India que mostra seu provável colapso financeiro.
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