Com GP da Alemanha fora do calendário e prova em Monza ameaçada, Stewart pede que F1 “respeite a história”

Após ver GP da Alemanha fora do calendário 2015 e a prova em Monza constantemente ameaçada, Jackie Stewart pediu que a F1 respeite a história. Ex-piloto avaliou que é bom ter praças novas, mas é preciso encontrar um equilíbrio com as pistas tradicionais

Redação GP 03/04/2015    15:48    3min    Fórmula 1

Jackie Stewart entrou na lista de defensores das provas tradicionais da F1. Depois de ver o GP da Alemanha ficar de fora do calendário da temporada 2015 e com a prova de Monza constantemente ameaçada, o tricampeão avaliou que o Mundial precisa respeitar a história.

Jackie Stewart pediu que F1 respeite sua história (Foto: Getty Images)

Desde 1996, 12 novas pistas foram incluídas no calendário, mas apenas uma delas — Valência — era na Europa. No programa de 2015, apenas oito das 19 etapas serão realizadas no Velho Continente.

 

“Isso vai soar como eu sendo um purista, mas você tem de respeitar a história”, avaliou Stewart em entrevista à ‘Associated Press’. “Elas deveriam estar sempre no calendário — é formidável que tenhamos um GP dos Estados Unidos, um GP do Brasil, um no Bahrein e que estejamos indo para novos mercados. Mas você ainda tem de respeitar a sua herança”, frisou. 

PESADELO DOS VIZINHOS

Graziano Rossi nunca gostou de ver o filho se aventurando nas pistas de motocross. Depois de uma lesão sofrida por Valentino em 2010, o ex-piloto chegou a proibir o #46 de voltar a treinar nos terrenos de saltos e obstáculos naturais.

 

Por conta da preocupação com a integridade física de Vale, Graziano se tornou o maior incentivador da construção do Motor Ranch, um rancho próximo à pequena cidade italiana de Tavullia que abriga uma pista de dirt-track, atualmente umas das modalidades mais usadas pelos pilotos de motovelocidade para treinar

TEM ALGO ERRADO

 

Depois de Felipe Massa e do chefe de performance Rob Smedley, agora é Valtteri Bottas quem fala sobre a perda de rendimento da Williams em 2015. Para o finlandês, a esquadra inglesa luta contra um "déficit enorme" em termos de ritmo de corrida para as duas equipes ponteiras, Ferrari e Mercedes.

 

Após uma temporada bastante ruim em 2013, a Williams promoveu uma reestruturação interna e conseguiu projetar um carro muito melhor, também apoiado nos fortes motores da montadora da estrela de três pontas. O desempenho colocou o time como segunda força do grid no fim do campeonato passado

OS DOIS LADOS DA VITÓRIA

Diretor-técnico da Ferrari, James Allison afirmou que ainda há muito trabalho pela frente se a equipe italiana quiser imprimir um ritmo consistente na caça à Mercedes nesta temporada, mas admitiu que a vitória de Sebastian Vettel na Malásia foi um alívio e ajudou a minimizar a pressão vivida em Maranello.

 

A esquadra vermelha optou por uma estratégia certeira em Sepang e, contando ainda com um melhor gerenciamento dos pneus, foi capaz de vencer, após uma seca que já durava 34 corridas

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