Com mudança de nome, McLaren ‘mata’ família que deu início a revolução na F1: os carros em fibra de carbono

A mudança de nome do carro da McLaren para a temporada 2017 não acaba apenas com uma tradição, mas deixa para trás também a simbologia que o nome MP4 carregava: o MP4-1, afinal, foi o carro que revolucionou a F1 com o monocoque em fibra de carbono

 

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A McLaren vem com grandes mudanças para a temporada 2017. A mais recente delas causou bastante impacto: o time de Woking vai interromper a sequência de carros batizados de MP4. Agora, sem Ron Dennis no comando, os britânicos vão abrir mão da herança da gestão anterior, chamando o novo bólido de MCL32.

 
A troca de nome faz sentido se lembrarmos que Dennis saiu do comando da McLaren e que P4 era referente a "Project Four", sua equipe nos tempos de F2 e F3. No entanto, foi essa "família" de carros que revolucinou a F1, com o mais velho deles, o MP4-1, tendo sido o primeiro a ter monocoque de fibra de carbono.
 
Ou seja: uma das grandes evoluções de segurança e performance da F1 está intimamente ligada aos carros MP4 e, consequentemente, a Dennis. O bólido revolucionário ficou pronto para a temporada de 1981, em um projeto arrojado chefiado por John Barnard.
 
Na base do "só vence quem ousa e inova", Barnard chegou ao projeto da McLaren na F1 após anos de Indy e, de cara, revelou a Dennis a intenção de ter grandes novidades no primeiro carro juntos. O chefe, sem nem pensar muito, já topou a proposta do engenheiro e ficou com a função de assinar o cheque.
John Watson surpreendeu ao vencer o GP da Inglaterra em 1981 (Foto: Forix)
No entanto, só o dinheiro da equipe de Woking não era suficiente, já que as fabricantes de carbono tinham grande receio de participar de uma revolução desse tamanho na F1. É bom dizer que, até aquele momento, os carros utilizavam monocoques de alumínio com aço.
 
A passagem de Barnard pela Indy, então, acabou virando um grande trunfo na cruzada da McLaren atrás de uma fornecedora de material. Os britânicos fecharam, então, uma parceria com os americanos da Hercules Aerospace, uma fabricante que nem tanto nome tinha, mas que topou entrar na aventura da McLaren.
 
Como era de se esperar, o carro demorou muito mais do que o normal para ficar pronto e, por isso, a McLaren perdeu boa parte da temporada. John Watson, primeiro piloto do time, só foi guiar na terceira prova, na Argentina, enquanto Andrea de Cesaris começou três etapas mais tarde, em Mônaco.
 
Aquele carro, impulsionado pelos motores Cosworth, até teve seus bons resultados – sempre com Watson -, como a sequência de pódios na Espanha e na França e a vitória na Inglaterra. Porém, o que marcou a temporada de estreia do MP4-1 foi o gravíssimo acidente de Watson na Itália.

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Na curva Lesmo, o norte-irlandês escapou em altíssima velocidade e viu seu carro partir ao meio. No entanto, em cena nada comum para a época e para um acidente dessa dimensão, saiu andando tranquilamente do carro destruído. Foi ali que o monocoque de fibra de carbono convenceu de vez a F1, que viu que, ainda que fosse mais caro, o carbono era mais leve e bem mais seguro que o alumínio e o aço, fazendo com que os cockpits ficassem bem mais justos.
 
O histórico MP4-1 ainda durou mais duas temporadas, totalizando 43 corridas e seis vitórias, quatro delas de Watson e as outras duas de Niki Lauda, que chegou em 1982 e substituiu De Cesaris. Em 1984, foi vez do MP4-2 ser lançado, sucedido em 1987 pelo MP4-3 e assim por diante, até chegar no MP4-31, o último carro da Era Dennis em Woking, guiado por Fernando Alonso, Jenson Button e Stoffel Vandoorne – no Bahrein.
 
Em um ano de mudanças no regulamento da F1 e do fim da dinastia MP4, será que vem algo de revolucionário na McLaren em 2017?
McLaren MP4 (Foto: Divulgação)

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