Com popularidade da ‘Era Senna’, chefe da Honda espera “voltar para cá e conquistar bom resultado” em 2016

Yasuhisa Arai, o chefe da Honda na F1, conta com a popularidade dos anos de título de Ayrton Senna para arrecadar torcida no Brasil para o lado da fábrica de Sakura. Sobre trabalhar fornecendo motores para outras equipes, Arai não se fez de rogado em apontar dedos para a McLaren

Não há qualquer dúvida que o ano de reestreia da Honda na F1 foi problemático. Poucos pontos – são 27 em 17 corridas, suficiente apenas para o nono lugar do Mundial de Construtores -, fim de grid, reclamações. Pódios? Nem perto. Vitórias? Só se for algum tipo de piada. Mas a montadora japonesa chega ao final de 2015 confiante que a partir do ano que vem, tudo vai ser diferente.
 
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, o chefe esportivo da Honda, Yasuhisa Arai, avaliou o ano como esperado. Lamentou, no entanto, o retorno dos problemas de confiabilidade nas últimas semanas. 
 
“Tem sido um ano muito difícil para nós como um todo. Tivemos muitos problemas na primeira parte da temporada. Na segunda metade nós conseguimos melhorar um pouco, mas voltamos a enfrentar problemas nas últimas etapas: Austin, México, Brasil, então estamos lutando muito com essas falhas. Nós aprendemos muito com os nossos erros e estamos fazendo progressos. Acho que vamos ter uma temporada muito melhor que a deste ano, sabe?”
Fernando Alonso (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
O executivo celebrou, também, a história que a Honda tem com o Brasil. Afinal, Ayrton Senna venceu seus três títulos mundiais guiando carros da McLaren de motor Honda, o que acaba deixando Arai otimista quanto aos fãs brasileiros.
 
“Acredito que a Honda tem muitos fãs no mundo e no Brasil por causa de Ayrton Senna… por causa das motocicletas também, mas também por nossa trajetória no automobilismo e por causa de Senna. Gosto de estar aqui e da história do Brasil", afirmou Arai. 
 
"Eu confio e acredito no potencial da Honda para que a gente volte para cá e mostre um bom trabalho para conquistar bons resultados. Não vai ser neste ano, mas espero que seja no próximo, e depois e depois, que seja algo melhor que neste ano", seguiu.
 
E no futuro? Depois de um ano na McLaren, a Honda já poderia fornecer suas unidades de força para outra escuderia. Estava perto de ser a Red Bull em 2016, mas a McLaren barrou. A Honda ainda pretende trabalhar com outros times?
 
“Nós estamos abertos para fornecer nossos motores para outra equipe, mas infelizmente ainda não é a hora e nós não decidimos sozinhos. É uma decisão compartilhada, mas estamos abertos”, encerrou, sem muito pudor de culpar Woking.

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