Com promessa de vitórias no início do ano, Ferrari chega às férias tentando entender o que deu errado

Após prever que a Ferrari brigaria com a Mercedes por vitórias já no início da temporada, Sergio Marchionne chega às férias da F1 lutando para entender o que deu errado. A escuderia ocupa a terceira colocação no Mundial de Construtores sendo dominada pela equipe alemã e superada pela Red Bull

As previsões ventiladas por Sergio Marchionne antes do início da temporada foram completamente equivocadas. O chefe de equipe da Ferrari falava a plenos pulmões que a escuderia italiana rivalizaria com a Mercedes na busca por vitórias, inclusive prevendo um triunfo já na etapa de estreia da categoria, em Melbourne. Bom, chegamos às férias da F1 e a lavada já está tomada.

Sem nenhuma vitória no ano, a Ferrari chega à pausa da F1 tentando juntar os cacos e montar o quebra-cabeça em busca dos problemas que impediram a batalha com a Mercedes, e mais, resultaram na derrota para a revigorada Red Bull na disputa pela segunda colocação.

Sebastian Vettel (Foto: Ferrari)

Podemos apontar alguns fatores que foram determinantes para essa brochada do time de Maranello na primeira metade da temporada: a continuação do alto nível de competição da Mercedes, com um carro praticamente perfeito desde 2015; a ascensão da Red Bull após a chegada de Max Verstappen; os problemas de câmbio e downforce do SF16-H e a falta de entendimento com os pneus; e a própria soberba da equipe italiana, colocando um enorme peso nos ombros de todos os membros do time.

Como a Mercedes está em um momento de supremacia, aumentando o nível já dominante de 2015, a Ferrari viu-se completamente inapta à busca para superar a sua grande rival. Na verdade, nunca houve essa equidade além dos sonhos do time italiano. Na pista, a diferença de desempenho entre os carros sempre foi enorme: os carros prateados são muito mais confiáveis, mais rápidos, menos complexos e mais dóceis, facilitando a vida de Lewis Hamilton e Nico Rosberg na disputa entre os dois pelas vitórias. E quando os dois abandonaram a mesma prova, abrindo o caminho para um novo vencedor, a Ferrari tomou mais um duríssimo golpe.

Em sua maior (e única) chance de vitória no ano, Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel foram superados pelo então estreante da Red Bull, Max Verstappen, que venceu a prova em Barcelona após a colisão entre Hamilton e Rosberg. Kimi e Seb subiram ao pódio e, emburrados, viram de perto o jovem holandês fazer história na F1. Eles sabiam que talvez tivessem jogado fora a única chance de vencer em 2016.

Dali em diante, a Red Bull cresceu demais e a Ferrari ficou estagnada, até que a equipe austríaca superasse a italiana no Campeonato de Construtores no GP da Alemanha, última etapa antes das férias. A chegada de Verstappen parece ter dado uma injeção de adrenalina nos taurinos: além do ânimo pela vitória, a qualidade do moleque pressionou Daniel Riccardo, o então dominante piloto por aquelas bandas, a buscar melhores resultados para responder Verstappen e se impor sobre ele.

A Ferrari perdeu a segunda colocação no Mundial de Construtores para a Red Bull (Foto: Red Bull)

Esse fortalecimento da Red Bull foi o segundo fator externo que fez com que os ânimos ferraristas ficassem destroçados. E aí os problemas internos começaram a explodir, implodindo a própria Ferrari.

Recentemente, a primeira peça desse tabuleiro de xadrez que é a Ferrari caiu. James Allison foi desligado do posto de diretor-técnico, dando lugar ao Mattia Binotto, velho de guerra dentro da própria equipe. Allison, que recentemente viveu um drama pessoal com a perda de sua esposa, teria saído por desavenças com Marchionne, que por sinal estaria fazendo uma enorme pressão por resultados dentro da equipe.

Esses acontecimentos, mais a pressão naturalmente exercida na mais tradicional equipe da F1, começaram a causar essa decadência de desempenho, reflexo da instabilidade na estrutura organizacional da escudeira. E Vettel pode ser a maior prova disso.

O tetracampeão não faz uma temporada para se recordar. Quinto colocado no campeonato, sendo superado inclusive por Raikkonen, o alemão tem tido corridas muito discretas e sem brio, além de sofrer com diversas trocas de câmbio (nesse ano já foram três), o que causava punições e minava suas chances de boas corridas.

A falta de downforce também tem grande peso no desempenho ferrarista, e esse problema foi reconhecido até pelo presidente da equipe antes das férias. "Nos reorganizamos sem pânico porque sabemos exatamente o que temos de fazer. E sabemos exatamente as áreas do carro que temos de melhorar. Desde Barcelona avançamos muito pouco quanto à carga aerodinâmica, e o motor não é minha principal preocupação. Agora vamos fazer uma pausa durante as férias de verão, mas logo vamos ter de avançar a toda velocidade”, comentou o mandatário.

Para retomar as estribeiras e buscar a remontada na temporada, a Ferrari precisa, então, se atentar a alguns detalhes: aceitar que não é mais a segunda força da temporada, atitude já tomada por Vettel; buscar soluções para a aerodinâmica do SF16-H e confiabilidade para peças-chave que influenciam diretamente no desempenho do carro; resolver as instabilidades internas para passar tranquilidade aos subalternos; e tentar reanimar Vettel, que pode ser uma poderosa arma em busca das vitórias. Mas essas, talvez, só em 2017.

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