Com receita de cerca de R$ 50 bilhões, Mundial de F1 é mais lucrativo que Copa do Mundo, revela revista

A Forbes publicou que o Mundial de F1 obteve uma receita total de R$ 50 bilhões nos últimos 15 anos, o que é mais do que a Fifa conseguiu com a Copa do Mundo neste mesmo período

A Copa do Mundo é uma máquina de fazer dinheiro, dizem. Mas o Mundial de F1 é ainda mais.
 
Números publicados pela revista ‘Forbes’ após o escândalo que estourou na federação que toma conta do futebol mundial indicam que o Mundial de F1 gerou mais receita do que a Copa do Mundo nos últimos 15 anos.
 
Desde 1999, a receita da F1 foi de US$ 16,2 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 50 bilhões em valores atuais. No mesmo período, a Fifa embolsou US$ 14,5 bi (cerca de R$ 45 bi).
R$ 50 bilhões em 15 anos: vale muito este negócio (Foto: AP)
À ‘Forbes’, Ecclestone atribuiu a este crescimento do futebol parte das dificuldades financeiras que a categoria tem enfrentado nos últimos anos. O Mundial perdeu patrocinadores e equipes recentemente, e vive constantes discussões a respeito da divisão dos lucros entre os times e formas de se reduzir os custos envolvidos.
 
“O futebol é grande, grande, muito grande. Milhares de jogos. Nós temos ’20 jogos por ano’. E patrocinadores. Eles vêm até nós se querem colocar seus produtos na F1. Podemos oferecer 20 formas diferentes para onde eles querem ir e como querem aparecer, mas com futebol… Pense em quantos jogos há em um fim de semana em cada país. O mundo mudou”, declarou o chefão da F1.
 
Na comparação entre o Mundial de F1 e a Copa do Mundo, contribui para o faturamento da F1 o fato de se tratar de um campeonato que é realizado anualmente em países de quatro continentes – são poucas modalidades as modalidades que possuem tamanha abrangência. Já a Copa é disputada a cada quatro anos.

Risco de escândalo?

Já houve um escândalo recente na F1, também envolvendo pagamento de propinas, mas por questões diferentes do que o caso que estourou na Suíça. No ano passado, Bernie Ecclestone firmou um acordo de US$ 100 milhões na justiça alemã para escapar de ser preso por pagar propina ao banqueiro Gerhard Gribkowsky durante o processo de venda das ações da categoria para o grupo de investimentos CVC. Também no ano passado surgiram informações de que a União Europeia investigava alguns contratos e regulamentos da F1. A suspeita era de que a categoria não se enquadrava em sua 'Lei de Competitividade'. 

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