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A briga para ser a melhor equipe do pelotão do meio na temporada 2018 da Fórmula 1 promete ser quente. Enquanto Ferrari, Mercedes e Red Bull devem disparar na frente e formar o top-3, três ou quatro escuderias querem o título de 'melhor do resto'. O desempenho na pré-temporada e o investimento aplicado colocavam a Renault como a favorita. Mas passadas duas provas, a posição no Mundial e o desempenho em pista não apontam isso. Até porque os dois pilotos não estão entregando de forma equivalente os resultados.
Sainz resumiu sua participação no Bahrein como "frustrante". Compreensível: terminou atrás de Marcus Ericsson, nono com a Sauber, por exemplo. Disse que não conseguia passar Esteban Ocon, da Force India, porque "ele tinha muita velocidade em reta". Se chegou no time com pinta de que faria muito mais que Jolyon Palmer, os resultados têm se mostrado aquém do esperado, pouco mesmo para quem sonha em ocupar um eventual cockpit da Red Bull em um futuro próximo.
Assim, a esquadra liderada por Cyril Abiteboul, pelo menos a priori, tende a apostar em Hülkenberg como seu número 1. A briga pelo quarto lugar com McLaren, Haas e Toro Rosso promete, e assim deve ser no próximo fim de semana no GP da China. O que equilibra as coisas mais ainda é que nestas três equipes rivais da Renault também há um ligeiro desequilíbrio na relação entre os dois pilotos, com Fernando Alonso, Kevin Magnussen e Pierre Gasly sendo superiores a, respectivamente, Stoffel Vandoorne, Romain Grosjean e Brendon Hartley.
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