Como conversa em jatinho decidiu volta de Räikkönen à Sauber em 2017

Kimi Räikkönen retornou à Sauber, hoje nomeada Alfa Romeo, em 2019. Entretanto, Beat Zehnder revelou que as primeiras conversas aconteceram ainda no verão de 2017

O retorno de Kimi Räikkönen para a Sauber, hoje Alfa Romeo, começou a ser formulado ainda em 2017. Beat Zehnder, diretor-técnico do time, afirmou que a equipe traçou o plano ainda em julho daquele ano.

O finlandês fez sua estreia na Fórmula 1 usando as cores da esquadra em 2001. Depois, voltou para a equipe na última temporada após cinco anos na Ferrari – também em sua segunda passagem. Em 2019, seu melhor resultado foi uma quarta colocação no Brasil.

Em entrevista ao site Autosport, Zehnder revelou que “quando terminou em terceiro em Silverstone, em 2017, com a Ferrari, me deu uma carona em seu jatinho. Então começamos a conversar sobre o futuro. Disse: ‘escuta, se não quiser mais pilotar para a Ferrari, ou caso for dispensado, por favor, entre em contato. Vou fazer isso acontecer. Vamos encontrar uma maneira caso esteja interessado e motivado em voltar para a Sauber’. Sempre conversamos sobre isso ao longo dos anos”, completou.

O retorno de Räikkönen foi desejo da Sauber desde 2017 (Foto: Alfa Romeo)

Em 2018, então, as coisas começaram a acontecer. Raikkönen foi avisado pouco antes do GP da Itália de que não renovaria com a escuderia italiana, sendo substituído por Charles Leclerc. Então, houve um contato de Beat e o chefe da Sauber, Frédéric Vasseur.

“Quando em Monza, a Ferrari decidiu que chamaria Charles [Leclerc], imediatamente entramos em contato com Kimi. Tivemos uma reunião na quinta-feira após a corrida com Fred, Kimi e eu”, destacou.

“Basicamente fizemos um contrato em duas horas. Bem, [não exatamente] um contrato – fizemos um acordo, pois Kimi não lê contratos. Durante os anos, tivemos uma conexão especial.”

Por fim, Zehnder disse ter visto grande evolução de Räikkönen nesses 18 anos. “Sempre teve boa sensação do equipamento. Agora, sabe o que mudar no carro e sabe exatamente a mudança de comportamento quando faz isso ou aquilo”, apontou.

“Sua visão técnica geral sobre o carro é muito boa. Se fazemos reuniões e, às vezes, é trabalho dos engenheiros melhorar as coisas, Kimi diz ‘Não, não, confie em mim, essa maneira não é a certa, temos de ir em outra direção’. É muito claro em sua visão”, encerrou.

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