Da quebra ao pódio de Hamilton: Wolff revela saga para enviar peças da Inglaterra à Rússia horas antes da corrida

Após uma nova quebra da unidade de potência da Mercedes no último sábado na Rússia, a jornada de Lewis Hamilton no fim de semana parecia perdida. Mas não para a equipe bicampeã do mundo, que imediatamente enviou peças de sua fábrica em Brixworth, na Inglaterra, para Sóchi. O time trabalhou durante toda a madrugada para garantir Hamilton na prova. O britânico largou de décimo e fechou em segundo lugar

A Mercedes viveu uma verdadeira epopeia no último fim de semana em Sóchi. Se de um lado dos boxes, a jornada no GP da Rússia foi de extrema tranquilidade para Nico Rosberg, Lewis Hamilton novamente voltou a conviver com o azar que vem marcando a temporada 2016. No último sábado (30), o tricampeão do mundo enfrentou uma nova quebra na sua unidade de potência no treino classificatório e não marcou tempo no Q3, ficando com o décimo lugar no grid, enquanto seu companheiro de equipe partiu na pole. Para evitar um estrago ainda maior e ao menos garantir a presença de Hamilton no top-10 do alinhamento inicial, a Mercedes teve de se mexer rápido.
 
O time bicampeão do mundo precisou correr contra o tempo para enviar imediatamente a Sóchi novos componentes para equipar o motor de Hamilton sem que isso causasse uma punição com perda de lugares no grid. Para isso, a Mercedes acionou seus funcionários na fábrica de Brixworth, na Inglaterra, distante cerca de 3.860 km da cidade russa, e elaborou um complexo sistema de logística para garantir as peças montadas no carro de Hamilton antes da largada.
Antes do pódio de Hamilton, a Mercedes viveu uma epopeia de quase um dia (Foto: Getty Images)
Chefe da Mercedes, Toto Wolff revelou, passo a passo, o trabalho da equipe alemã para garantir Hamilton na corrida. O primeiro deles foi deixar as novas peças prontas para envio direto de Brixworth. “Foi um grande esforço de muitas pessoas da equipe”, afirmou o dirigente austríaco.
 
Aí, o segundo passo consistiu em garantir o transporte das peças para Sóchi. Para isso, Wolff contou com a ajuda de Niki Lauda, que além de presidente não-executivo da Mercedes, é empresário do sistema aeroviário. “Niki tentou organizar o avião, e nós tínhamos várias opções. Tivemos de escolher qual deles iria decolar mais cedo”, contou o chefe da Mercedes.
 
O próximo problema a resolver seria o pouso no Aeroporto Internacional de Adler-Sóchi. “Alguém da nossa equipe, uma assistente, que calhou de ser russa, resolveu a questão do aeroporto”, disse.
 
Em seguida, era preciso assegurar que as autoridades russas ajudassem para que as peças chegassem com rapidez do aeroporto ao circuito de Sóchi, localizado no Parque Olímpico. Para isso, Wolff pediu a intervenção de Bernie Ecclestone. O chefe supremo da F1 atendeu ao chamado da Mercedes e resolveu o problema. Apenas 90 segundos depois que o avião havia pousado em Sóchi, a caixa com as peças já estava a caminho do circuito. 
Até Bernie Ecclestone precisou intervir para garantir agilidade na chegada das peças a Sóchi (Foto: Getty Images)
Tudo estava resolvido em termos de logística, mas ainda faltava montar as peças no carro de Hamilton. A unidade de potência da F1 é muito complexa em sua montagem, de modo que o trabalho demandou muitas horas e muito esforço para assegurar que Hamilton disputaria a corrida sem problemas e largando de décimo lugar.
 
Foi o próprio Hamilton quem revelou a jornada incansável dos mecânicos da Mercedes durante a madrugada. “Estou muito feliz e grato aos caras que voaram a noite passada com as peças novas e trabalharam duro das 2h às 9h da manhã. E então, aos meus caras que assumiram os trabalhos das 9h às 10h. Para chegar a este final, levando em conta todos os problemas que nós tivemos, é como um tipo de bênção”, comemorou Hamilton.
 
De décimo para segundo lugar na corrida, Lewis só não conseguiu superar Rosberg, que comemorou sua quarta vitória consecutiva na temporada e a sétima seguida — numa série que já vem desde o GP do México do ano passado. Ainda assim, o esforço da Mercedes assegurou que Hamilton terminasse na melhor posição possível e evitou que Nico abrisse mais do que 43 pontos de vantagem no Mundial de Pilotos após quatro etapas.
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