Ricciardo admite surpresa com evolução da McLaren na F1: “Meu tempo foi mais sofrido”
Daniel Ricciardo e Carlos Sainz comentaram crescimento da McLaren nos últimos anos e admitiram que a evolução para se tornar uma equipe de ponta do grid surpreendeu pela rapidez
Ex-pilotos da McLaren na Fórmula 1, Daniel Ricciardo e Carlos Sainz admitiram que não conseguiram prever que a equipe inglesa teria uma evolução tão rápida dentro da categoria. De inícios bastante negativos de temporada em 2022 e 2023, a esquadra de Woking disparou para a parte da frente do pelotão e se tornou uma constante na briga pelas vitórias da categoria. O australiano, inclusive, admitiu surpresa com uma subida de nível tão grande em tão pouco tempo.
“Obviamente, a maior parte de meu tempo lá foi mais sofrido, desafiador”, disse Ricciardo. “Se eu imaginava isso? Não vou dizer que sim, porque não imaginei. Olhando por esse ponto de vista, é um pouco surpreendente ver que, em menos de dois anos, eles conseguiram o que hoje é o conjunto mais rápido do grid”, destacou.
Ricciardo garantiu, entretanto, que a evolução da McLaren não o faz pensar no que poderia ter acontecido caso seu período na equipe tivesse sido diferente. Daniel andou no carro laranja em 2021 e 2022, com uma surpreendente vitória no GP da Itália da primeira temporada. No entanto, não conseguiu conquistar os resultados esperados e foi amplamente superado por Lando Norris — e substituído por Oscar Piastri.
“Mas também não olho para isso e penso: ‘cara, se eu conseguisse ter feito aquilo ou isso’. É o esporte, as coisas são assim. Nesse esporte, sempre que alguém está indo bem, se desenvolvendo e dando um passo tão grande em um período curto de tempo, você precisa elogiar”, pontuou.
Na mesma linha do que disse Ricciardo, Sainz também admitiu que não esperava uma recuperação tão grande. Por outro lado, o espanhol disse que já enxergava o time com a estrutura certa para evoluir, mas não sabia quanto tempo o trabalho poderia levar.
“Eu não diria que previ isso”, admitiu Sainz. “Quando saí da McLaren, há quatro anos, tinha o sentimento de que a equipe estava indo na direção certa e que era um lugar muito bom de se estar. Gostei do meu tempo lá. Quando saí, tinha a sensação de que era uma questão de tempo”, elogiou.
“Sabemos o quanto essa equipe teve sucesso na história, e levaria dois, quatro, talvez seis anos para voltarem a ser a McLaren. Mas senti que eles tinham as pessoas certas para levar a equipe à parte da frente do pelotão de novo. E levou três ou quatro anos, desde que saí. Especialmente no último ano, eles mostraram uma força real e grandes evoluções em um período curto de tempo”, concluiu.
A Fórmula 1 agora faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.
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