A Pirelli voltou atrás e decidiu usar a combinação de compostos macios e médios em vez de médios e duros no GP do Brasil, marcado para 9 de novembro. A mudança aconteceu depois que a fabricante italiana recebeu críticas por ser considerada conservadora demais na seleção feita para Interlagos.
“Sempre dissemos que estaríamos abertos a mudanças se elas fossem requeridas”, disse Paul Hembery, diretor-esportivo da marca.
“Depois de novas análises do impacto da nova superfície do circuito, junto de uma avaliação de risco que sugeriu uma pequena probabilidade do composto superaquecer devido a altas temperaturas de pista, fizemos essa mudança com o apoio unânime dos 11 times”, declarou o britânico.
Felipe Massa, único brasileiro da F1, havia criticado duramente a opção da Pirelli quando a fornecedora anunciara os compostos médios e duros para o GP do Brasil. O piloto da Williams havia considerado a escolha perigosa.
“É muito, muito perigoso. Antes de tudo, Interlagos nunca foi uma pista para pneus duros e médios, é uma pista onde até podemos usar os macios e supermacios. Mas se é para ser conservadora, então a opção poderia ser macio e médio. Eu não tenho ideia do motivo para escolherem médio e duro, isso é completamente inaceitável”, afirmou à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’.
Em 2011, no primeiro ano da Pirelli na F1, os pneus macios e médios foram selecionados para o GP do Brasil. Nas duas últimas edições da prova, os compostos usados foram os médios e duros.
Para o GP de 2014, o Autódromo José Carlos Pace foi completamente recapeado.