Desgaste excessivo faz diretor da Williams falar em “entender motivos para não poder usar” pneus macios

O diretor de desempenho da Williams, Rob Smedley, afirmou que o mais importante a ser tirado do GP da China foi a necessidade da equipe de Grove entender o motivo de ter tanto desgaste dos pneus macios - que também serão usados no Bahrein. Na China, Williams foi obrigada a abdicar de uma segunda parte da corrida de macios enquanto Mercedes e Ferrari levaram vantagem

O diretor de desempenho da Williams, Rob Smedley, falou sobre a importância de a equipe de Grove entender quais os motivos das dificuldades com os pneus apresentado na China. 
 
Em Xangai, enquanto Mercedes e Ferrari voltaram a utilizar pneus macios após a primeira parada nos boxes, a Williams foi obrigada a mudar para os médios, perdendo desempenho, por causa do desgaste enorme dos compostos mais velozes no início da prova. 
 
Para Smedley, foi isso que de mais importante pôde tirar da corrida e onde as rivais levaram mais vantagem para os carros de Felipe Massa e Valtteri Bottas. 
 
"O ponto que se destacou foi que os dois times à nossa frente no campeonato foram capazes de usar os pneus mais macios na segunda parte da corrida. Se analisar nossa degradação de pneus ao fim da primeira parte, era alta o bastante para nos afastar daquele pneu. Temos de avaliar a filosofia do nosso fim de semana e entender o motivo de não podermos utilizar os macios", disse.
Rob Smedley (Foto: Getty Images)
Também com os compostos médios a Williams não passou tão incólume. O superaquecimento do composto igualmente incomodou, mas Smedley acredita que neste caso a situação não é específica da equipe.
 
"Creio que o superaquecimento dos médios é meio que uma marca desse pneu. Se analisar nosso ritmo perto da corrida em relação ao da Ferrari, quando ambos estávamos com pneus médios, foi bem mais parecido. Então, não acredito que nosso superaquecimento dos médios era pior que o dos outros", encerrou Smedley.
 
Bottas destacou como ele e Massa foram forçados a abdicar de mais uma chance com os pneus macios.
 
"Nós tivemos dificuldades com o superaquecimento dos pneus médios porque o espaço para trabalhar nesse composto é pequeno. Mesmo quando tentamos tudo para reduzir as temperaturas para a corrida, não foi o bastante para os pneus. Precisamos melhorar nisso", seguiu.
 
"Com os médios, ainda vamos ter dificuldades se não acharmos algo em uma semana, mas é outro tipo de pista, e acho que ano passado não estávamos tão mal", falou.
 
A Williams ocupa a terceira colocação entre os Construtores, com 48 pontos, 31 atrás da Ferrari.
GP RECOMENDA

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