Diretor da Manor diz que entrar na F1 é mais fácil agora e acha que Haas vai brigar por pontos logo na estreia em 2016

Diretor-esportivo da Manor, Graeme Lowdon avaliou a chegada da Haas à F1 e entende que os norte-americanos tiveram mais sorte com as mudanças nos regulamentos e que, devido a isso, a esquadra de Gene Haas terá mais chances de já brigar pelos pontos em 2016

Menor equipe do grid, a Manor Marussia entende que a concorrente e recém-chegada Haas vai começar na F1 já tendo condições de brigar pelos pontos. A equipe norte-americana vai estrear no Mundial em 2016. Mesmo com as incertezas quanto à permanência das equipes da Red Bull, a expectativa com a chegada da esquadra da Carolina do Norte é que o grid volte realmente a ter 22 carros a partir da próxima temporada.
 
E Graeme Lowdon, diretor-esportivo da Manor, acredita ainda que a vida da nova rival será mais fácil agora do que foi a entrada dos pequenos times em 2010, quando a F1 recebeu a própria esquadra inglesa, mas sob o nome de Virgin, além da Caterham e da HRT.
 
"É apenas um reflexo do quão difícil é a indústria. Agora eles mudaram a maneira de como uma nova equipe pode entrar no grid. Se você olhar para 2009, quando chegamos, estávamos sujeitos a todas as regras no mesmo dia em entramos e ainda havia algo como sete meses até a primeira corrida de 2010. Não havia a opção de atrasar", afirmou Lowdon ao 'The F1 Show' da emissora inglesa Sky Sports.
Graeme Lowdon acha que Haas vai marcar pontos logo na estreia (Foto: Getty Images)
"Se avançarmos um pouco no tempo, vão ver que nós fomos a única equipe de 2009 que sobreviveu, ainda com todos os altos e baixos", completou o dirigente, lembrando também que, das três, a Manor foi a única que conseguiu somar pontos.
 
"A Haas, por outro lado, obteve a permissão de adiar a sua entrada em um ano, eles foram capazes de ganhar tempo e crucialmente não estiveram sujeito aos atuais regulamentos. Dessa forma, eles podem obter tecnologia com qualquer parceiro, podem ter os dados aerodinâmicos e gastar o tempo que for necessário no túnel de vento", explicou.
 
"Quer dizer, a facilidade com que uma equipe pode entrar na F1 mudou drasticamente, e muitos diriam que isso é um sinal de que este é um esporte muito difícil de entrar, mas agora está muito mais fácil do que já foi", acrescentou. 
 
"E é uma coisa boa. Na verdade, é ruim para nós, porque viemos por um caminho diferente, por isso, na minha opinião, eles terão mais chances de marcar pontos porque vão ter um carro já muito bem desenvolvido. Você compra a tecnologia e terá um bom pacote", emendou o britânico.
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